Catolicismo de maneira inclusiva

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25 de junho – Monsenhor André Sampaio

“Se você vive julgando as pessoas, não tem tempo para amá-las… Sabemos que todos têm suas dificuldades, seja no lar, no trabalho, na igreja que frequentam, enfim, de formas diversas. Onde existe dificuldade, normalmente há conflito. São pessoas que agem e pensam de forma diferente. As diferenças sempre hão de existir, pois cada pessoa possui um grau de entendimento. Então, caberá aquele que tem mais conhecimento fazer o possível para dirimir os conflitos, especialmente quando ocorrem dentro do lar. Não podemos imaginar que todas as pessoas pensam da mesma maneira. Temos que compreender o tempo de cada um. Alguns estão alguns passos à frente, outros alguns passos atrás. Procuremos sempre esclarecer aqueles que insistem em permanecer no erro, com paciência e doçura nos lábios. Agir com estupidez, grosseria e orgulho, julgando-se melhor que o outro não tornará a situação mais amena, tampouco trará o entendimento necessário às pessoas que se encontram unidas, muitas vezes por laços de sangue. A convivência no lar é grande desafio para aqueles que são antagonistas. Eis aí a grande oportunidade de colocarmos em prática os ensinamentos do Cristo, ou seja, amar acima de tudo, ainda que haja diferenças de ideias, pensamentos e atitudes. E o mais importante: perdoar sempre, e buscar o entendimento com paciência, tolerância e muito amor!”

Monsenhor André Sampaio

15 de junho – Monsenhor André Sampaio

QUANDO NÃO SE RESPEITA AS DIFERENÇAS SURGE A INTOLERÂNCIA

“Aprendamos a respeitar as diferenças. As pessoas não são iguais. Cada um de nós é uma individualidade, com ideias, pensamentos e sentimentos que devem ser respeitados pelos outros. Não devemos impor nossas ideias, como se refletissem a mais pura verdade. A verdade real só Deus nosso Pai tem o conhecimento pleno. Vivemos mais de suposições do que de certezas. Então não podemos exigir que o outro pense e aja como nós. Cada um possui graus de conhecimento distintos. Respeitemos. Até mesmo Deus, nosso Pai nos deu o livre-arbítrio para pensarmos e agirmos segundo as nossas convicções. Quando não se respeita as diferenças surge a intolerância e daí estamos a um passo para a violência. Cada qual tem o direito de pensar e agir como bem entender, desde que não prejudique os outros. Desse modo, assim como queremos que nos respeitem, respeitemos os outros também.”

Monsenhor André Sampaio

09 de junho – Monsenhor André Sampaio

APRENDER A VIVER COM A DESAPROVAÇÃO DOS OUTROS

“Uma lição básica da vida é aprender a viver com a desaprovação dos outros. A primeira condição é se lembrar de que ninguém em tempo algum, foi capaz de agradar a todos o tempo todo. Cada pessoa avalia o outro de acordo com seus valores e as suas expectativas. Sábio e útil é não esperar aplausos e tratar de estar satisfeito consigo mesmo. Se tudo for dito ao nosso favor isto irá massagear o nosso ego, e nos tornará orgulhoso e acomodado. Se nem Jesus, o nosso Redentor, não agradou a todos porque seria nós de fazê-lo. Lembrando sempre que as divergências e contrariedades fazem parte do nosso aprimoramento, e da nossa santificação. Uma vez que não somos o dono da verdade, cabe a nós ouvir e acatar o que diz o nosso semelhante, e passar pelo crivo de nossa razão para vermos se não estamos errados realmente. Imagine como o mundo ficaria mais fácil e mais agradável sem o azedume da critica. A tolerância e o não julgamento afastam os sentimentos negativos e refrescam a atmosfera. É preciso antes de tudo saber que estamos na escola da vida nos aprimorando e aprendendo para melhorarmos a cada dia. Ninguém de nós tem a capacidade e autorização de julgar quem quer que seja, por qualquer inflação que nossos semelhantes venham a praticar. Imperioso lembrar ainda que muitas vezes não só julgamos, mas também condenamos por atos inclusive superior aos que nós mesmos praticamos. Da mesma forma como julgares seremos julgados também!”

Monsenhor André Sampaio

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Por Mauro Nascimento