Catolicismo de maneira inclusiva

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19 de novembro – Monsenhor André Sampaio

“Amo a vida, por tudo que ela me proporciona, pelo meu aprendizado diário.

Por amar tanto a vida, sinto que preciso me esforçar para ser cada vez melhor…

Não é ser melhor do que os outros, mas sim, ser melhor como filho de Deus.

Poder conseguir ver em todas as pessoas o seu ‘lado bom’, sem julgá-las e condena-las, mas procurando ampará-las;

Poder sorrir para as pessoas naturalmente, só pela alegria de encontrá-las;

Poder ajudar mais o meu próximo, só pela satisfação de vê-lo feliz;

Poder apreciar mais a natureza e sentir todas as suas vibrações de amor;

Poder aprender a ser mais humilde, para perceber que só possuo virtudes e defeitos;

Poder aprender a ser menos orgulhoso, para perceber que a inteligência não me torna superior a ninguém;

Poder aprender a ser menos egoísta, para perceber que sou parte de uma ‘grande família’; que muitos precisam de mim

Poder aprender a secar as lágrimas, para poder trazer um pouco de esperança aos corações em sofrimento;

Poder aprender a ouvir mais, para poder entender que ‘todos nós’ temos dificuldades;

Poder APRENDER A CONJUGAR O ‘NÓS’ EM VEZ DO ‘EU’;

Poder aprender a orar de verdade, com o coração; pois DEUS não vai entrar em mim pela razão;

Poder aprender a agradecer muito mais do que pedir;

Sinto que assim estarei aprendendo o que é ser feliz.”

Monsenhor André Sampaio

16 de novembro – Monsenhor André Sampaio

“Olhando a riqueza ritual da Igreja, o que mais me preocupa diz respeito à conservação e transmissão da autêntica fé católica e ao vigor espiritual dos fiéis. Todos sabemos, e a tradição da Igreja nos dá prova disso, que ‘legem credendi lex statuit orandi‘. A fé se alimenta da liturgia bem celebrada. Não é à toa que as grandes reformas ao longo da história da Igreja tiveram como eixo e ponto dinamizador a liturgia. A propósito, assim se expressou João Paulo II: ‘A tradição e a experiência milenar da Igreja nos mostram que é a Fé, celebrada e vivida na liturgia, que alimenta e fortifica a comunidade dos discípulos do Senhor’.

Se a vida espiritual dos católicos hoje precisa de novo vigor e de uma fé mais profunda, será que não devemos voltar a celebrar com mais dignidade os mistérios da nossa salvação? Uma orientação que vem do santo Padre Bento XVI, não tanto de suas palavras como de seu exemplo prático, ensina-nos a preservar o sentido do mistério em nossas celebrações. Celebrar a liturgia deve constituir uma verdadeira mistagogia, isto é, uma introdução ao mistério do Senhor, de cuja vida somos chamados a participar. Ou como nos demonstra Papa Francisco, com simplicidade e com todo o respeito!”

Monsenhor André Sampaio

15 de novembro – Monsenhor André Sampaio

SEM O PERDÃO, FICAMOS PRESOS A UM LUGAR DE FALHAS E FALTAS 

“Dia desses, passeando pelas redes sociais, me deparei com uma frase de um autor desconhecido: ‘Perdoar não é esquecer: isso é amnésia. Perdoar é se lembrar sem se ferir e sem sofrer: isso é cura. Por isso é uma decisão, não um sentimento…’. E parei para pensar no que a frase diz. Que o perdão é uma decisão – nem sempre simples, nem sempre fácil -, mas ainda assim, uma decisão de seguir em frente sem mágoa ou dor. Não é simplesmente ‘deixar pra lá’, deletar e não pensar mais no assunto. É sim, conseguir encarar a questão e não ter mais sofrimento ao confronto-la. Para isso, é preciso rasgar-se e então remendar-se. Escancarar todas as feridas para depois curá-las. Ousar remover todos os curativos para então ventila-los. Quem concede o perdão beneficia a si mesmo. Pois ao se livrar de lembranças dolorosas, mágoas rasgadas e ressentimentos embolorados, percebe que se curou. Ninguém esquece daquilo que lhe feriu, que doeu, que dilacerou. Mas a gente pode superar. Pode enxergar o que rasgou sem se machucar. Pode entender o que morreu sem se enlutar. Pode conviver com o que restou sem se magoar. Isso é perdoar. Isso é permitir que a história siga seu curso trazendo uma lembrança que não pesa mais. Na vida é necessário perdoar sempre. Perdoar a finitude das coisas, perdoar a pressa do tempo, perdoar as despedidas e os pontos de vista, perdoar erros bobos ou grandiosos, perdoar as ausências, perdoar a falta de jeito e a indiferença. Sem o perdão, ficamos presos a um lugar de falhas e faltas. Não seguimos em frente, não superamos, não evoluímos. É preciso ser leve. Absolver a existência de culpas que nos atam a um lugar que não existe mais, e livrar nossa história de ressentimentos antigos. Se sua infância foi dolorosa, se seus pais não cuidaram de você com cuidado, se você sofreu bullying na escola, se seu (sua) primeiro (a) namorado (a) lhe traiu, se sua (seu) amiga (o) lhe humilhou… tudo isso passa a ser irrelevante quando você aprende a perdoar. Quando você entende que a dor pelos fatos ocorridos pode ser carregada ou não. Quando você percebe que as feridas fazem parte da sua história, mas é você que decide como quer lidar com elas. A gente não se esquece dos cacos de vidro que pisou, mas a cura chega quando a gente volta a caminhar sem dor. A gente se lembra, mas não se importa mais. Isso é perdoar. Isso é permitir que sua história siga sem lhe machucar. Talvez seja hora de encarar aquilo com que não sabemos lidar e simplesmente perdoar. Iremos descobrir que não precisamos esquecer pra seguir em frente, e sim decidir que isso não tem o poder de nos machucar mais. O perdão é uma escolha. Uma escolha de viver sem dívidas com o passado, uma escolha de se desvencilhar das mágoas e ressentimentos e, principalmente, uma escolha de viver sem dor.”

Monsenhor André Sampaio

14 de novembro – Monsenhor André Sampaio

“Humilde é aquele que se despe de toda roupa do orgulho e da vaidade, faz-se transparente diante dos olhos espirituais de quem o vê, humildade é o amor agindo em nosso coração. Por muito tempo desperdiçamos forças e energias em assuntos, pensamentos e ações que nos tiram o discernimento de quem somos, há um momento da vida em que todos nós sem exceção, vamos nos questionar do que fizemos e do que somos diante da vida. As ilusões da matéria cegam-nos do que realmente vale apena viver e tiram-nos do caminho correto, nos deixando muito mais vulneráveis onde nossos defeitos ficam mais aparentes. Sejamos humildes diante de todos que se apresentarem a nós, não importa o que vamos viver ou que já vivemos, o que importa é agir sempre guiado pelas boas intenções para com o outro e para conosco, seja qual for à ocasião tenhamos firmes em nossos sentimentos os valores morais do amor, da caridade e do perdão. Nenhum de nós está livre da prestação de contas de nossos atos, se hoje a vaidade e o orgulho estão muito fortes em nossa vida é hora de refletir sobre o que estamos plantando, porque a nossa colheita será certa.”

Monsenhor André Sampaio

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Por Mauro Nascimento