Catolicismo de maneira inclusiva

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12 de agosto – Monsenhor André Sampaio

AQUELE QUE É OMISSO ACABA INDIRETAMENTE PRATICANDO O MAL

“Muitos acreditam que basta não praticar o mal para serem considerados bons. Um grande equívoco pensar desta maneira. A omissão em muitos casos causa tanto prejuízo quanto o mal praticado. Aquele que é omisso acaba indiretamente praticando o mal, pois deixa de fazer o bem. Sempre que formos omissos em relação àqueles que estejam à nossa volta, e, dessa omissão resultar um mal, cedo ou tarde, o remorso virá bater à nossa consciência. Não há dor maior do que o remorso. É sentimento que dói e atinge a alma profundamente, pois o remorso não modifica aquilo que já aconteceu. Todo o erro ou omissão que tivermos praticado é fato consumado. Então, cuidemos para que um dia não tenhamos que nos defrontar, com um sentimento tão triste, fazendo o melhor que pudermos, em todas as situações, pondo em prática todo o bem ao nosso alcance, seja com quem for. Desse modo estaremos livres de passarmos por este sofrimento, dando lugar somente à paz e à alegria em nossa consciência.”

Monsenhor André Sampaio

Desafiando a “omissão”: o papel dos homens na luta feminista

Vivemos em uma sociedade marcada por desigualdades e opressões, e o machismo é uma das mais persistentes e nocivas delas. Como indivíduos conscientes dessa realidade, muitos de nós se esforçam para serem antirracistas, antilgbtfóbicos e, principalmente, antimachistas. No entanto, é preciso lembrar que esse esforço não pode se limitar a um discurso vazio e a uma postura passiva.

Não basta dizer que apoiamos a luta das mulheres e que acreditamos em igualdade de gênero. É preciso que essas palavras sejam acompanhadas de ações concretas, especialmente quando se trata de confrontar atitudes machistas em nosso próprio círculo social. Não é fácil, mas é necessário.

O problema da “omissão” masculina, ou seja, a lealdade cega e incondicional entre muitos homens, é que muitas vezes ela é usada para justificar e encobrir comportamentos abusivos e opressores. É comum que homens fechem os olhos para o machismo de amigos e conhecidos, preferindo manter uma camaradagem cega a confrontar o problema de frente.

Essa atitude não só é prejudicial para as mulheres que sofrem com o machismo, mas também para os próprios homens que perpetuam e reforçam a cultura machista. Ao não confrontar atitudes machistas em nosso próprio círculo social, estamos contribuindo para a perpetuação do problema e para a manutenção do status quo.

É preciso ter coragem para confrontar essas atitudes e desafiar nossos amigos e conhecidos. Não é fácil, mas é necessário se quisermos promover uma cultura mais justa e igualitária. Devemos nos perguntar: qual é a mensagem que estamos passando para as mulheres em nossa vida quando ignoramos ou minimizamos comportamentos machistas em nossos amigos?

Ser antimachista não é apenas uma questão de discurso, mas de ação. É preciso ter a coragem de agir, de enfrentar desconfortos e de desafiar nossos próprios preconceitos. Enquanto a “omissão” masculina for mais forte do que a nossa vontade de mudar o mundo ao nosso redor, pouco progresso será feito. Mas podemos começar a mudar isso, hoje, agora, dentro de nós mesmos e dentro do nosso círculo social.

Mauro Nascimento

20 de junho – Monsenhor André Sampaio

AQUELE QUE É OMISSO ACABA INDIRETAMENTE PRATICANDO O MAL 

“Muitos acreditam que basta não praticar o mal para serem considerados bons. Um grande equívoco pensar desta maneira. A omissão em muitos casos causa tanto prejuízo quanto o mal praticado. Aquele que é omisso acaba indiretamente praticando o mal, pois deixa de fazer o bem. Sempre que formos omissos em relação àqueles que estejam à nossa volta, e, dessa omissão resultar um mal, cedo ou tarde, o remorso virá bater à nossa consciência. Não há dor maior do que o remorso. É sentimento que dói e atinge a alma profundamente, pois o remorso não modifica aquilo que já aconteceu. Todo o erro ou omissão que tivermos praticado é fato consumado. Então, cuidemos para que um dia não tenhamos que nos defrontar, com um sentimento tão triste, fazendo o melhor que pudermos, em todas as situações, pondo em prática todo o bem ao nosso alcance, que seja com quem for. Desse modo estaremos livres de passarmos por este sofrimento, dando lugar somente à paz e a alegria em nossa consciência.”

Monsenhor André Sampaio

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Por Mauro Nascimento