O mundo da música perdeu uma de suas mais icônicas e irreverentes artistas, Rita Lee. Ela deixou uma marca indelével na história da música brasileira e, mesmo depois de sua morte, sua obra e legado continuarão a inspirar e influenciar gerações de músicos.

Rita Lee nasceu em São Paulo, em 1947, e desde jovem demonstrou um talento excepcional para a música. Com sua voz potente e sua personalidade forte, ela conquistou o público brasileiro e se tornou uma das artistas mais queridas e admiradas do país.

Mas não foi apenas sua música que fez de Rita Lee uma figura tão especial. Ela era também uma defensora ardente da liberdade de expressão, da diversidade e da igualdade, e usava sua posição de destaque para lutar por essas causas.

Ela expressou o desejo de que seu epitáfio dissesse: “Nunca foi um bom exemplo, mas era gente fina“. Essa frase revela muito sobre a personalidade singular e autêntica dela. Ela sempre recusou-se a seguir as normas impostas pela sociedade e optou por trilhar seu próprio caminho, mesmo que isso significasse ser incompreendida ou alvo de críticas.

Ao longo de sua carreira, Rita Lee produziu uma obra impressionante e multifacetada, que incluiu desde o rock psicodélico dos Mutantes até o pop dançante dos anos 80 e 90. Suas letras inteligentes e bem-humoradas fizeram dela uma das melhores compositoras brasileiras de todos os tempos, e suas performances enérgicas e irreverentes conquistaram legiões de fãs em todo o país.

Mas o legado de Rita Lee vai muito além de sua música. Ela foi uma pioneira em muitos sentidos, abrindo caminho para outras mulheres na indústria da música e se tornando um símbolo de resistência e empoderamento.

Hoje, ao lembrarmos de Rita Lee e de tudo o que ela representou, é impossível não sentir uma mistura de tristeza e gratidão. Tristeza pela sua partida precoce, mas gratidão por tudo o que ela nos deixou: uma música vibrante, uma personalidade forte e uma mensagem de coragem e liberdade que continuará a inspirar muitas gerações de artistas e fãs. Que sua memória e legado sejam sempre lembrados e celebrados.

Mauro Nascimento