Catolicismo de maneira inclusiva

Categoria: Monsenhor André Sampaio (Página 3 de 73)

30 de março – Monsenhor André Sampaio

“O silêncio é um momento vivificante de

graça, em que a criatura se cala, mas o espírito fala.

Calar sobre sua própria pessoa, é humildade.

Calar sobre os defeitos dos outros, é caridade.

Calar quando a gente está sofrendo, é heroísmo.

Calar diante do sofrimento alheio, é covardia.

Calar diante da injustiça, é fraqueza.

Calar quando o outro está falando, é delicadeza.

Calar quando o outro espera uma palavra, é omissão.

Calar e não falar palavras inúteis, é penitência.

Calar quando não há necessidade de falar, é prudência.

Calar quando Deus nos fala no coração, é silêncio.

Calar, diante do mistério que não entendemos, é sabedoria.”

Monsenhor André Sampaio

29 de março – Monsenhor André Sampaio

“Há muito tempo você se propõe reformar sua vida, melhorar seus atos, cessar definitivamente suas fraquezas. Vamos então começar a partir deste momento fazer sua reforma interior! Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje diz um provérbio muito conhecido… De certo você não há de resolvê-lo do dia para a noite, pois isto é quase utopia. Mas comece já, pois está tendo uma oportunidade de ouro! E se cair de novo, não desanime: saiba recomeçar quantas vezes for preciso! Deus nos dá quantas oportunidades forem necessárias para nosso crescimento humano e espiritual, o que mostra sua Paciência e Tolerância para conosco. Pense nisso e siga em frente!”

Monsenhor André Sampaio

28 de março – Monsenhor André Sampaio

“A caridade começa por você mesmo, porque você não pode dar o que não tem. Os sentimentos são como os bens materiais, se você não os tiver para si, não pode dá-los aos outros. Se você tem somente um saco de pão e alguém lhe pede uma laranja, você não pode dar, pois não a tem. Se você não tiver amor e paz dentro de você, não poderá dar, pois, primeiramente, é preciso ter para si, para depois poder dar para os outros. Cada pessoa deve ser ‘apaixonada’ por si mesma, deve gostar de sua vida e estar satisfeita com o que é, mas sem ser egoísta. Se você não está satisfeito com o que é, imagine o que gostaria de ser e trabalhe para atingir seu ideal, porque quando você pensa o bem, todas as forças do Universo conspiram a seu favor. Aprenda a amar-se a si mesmo para poder saber amar aos outros. Lembre-se, você não pode dar o que não tem, por isso, se não tiver amor em seu coração, não pode dar. Se não tiver paz na sua consciência, não pode dar. Se não tiver alegria, não pode dar, e assim por diante. Esse o porquê de a caridade começar por você, depois para com os mais próximos (logicamente os que merecem e querem ajuda), e, posteriormente, para com os desconhecidos. Muitas pessoas, trabalhadores abnegados do bem, lutam incessantemente contra as forças do mal em nome de Deus; mas devem tomar cuidado para não usarem a caridade, como fuga de seus problemas. Não adianta trabalhar na caridade e não ter caridade consigo, não adianta conquistar o mundo, se não dominar a si mesmo. Não existe fé sem obras, pois a religião sem caridade é um saco vazio. A caridade é o exercício da fé; ninguém é tão pobre que não possa dar um sorriso. A caridade deve ser praticada diariamente com compromisso e disciplina, porque sem isto não há trabalho, há desordem. Deve ser feita principalmente com doação, sem esperar alguma coisa em troca, pois, se assim fizer, estará trocando e não doando. Tenha consciência de que você está trabalhando não pela sua glória, mas sim pela glória de Deus.”

Monsenhor André Sampaio

27 de março – Monsenhor André Sampaio

“A verdadeira felicidade não está em lugares por onde possamos andar, mas sim, dentro de cada um de nós.

Não há felicidade em nosso coração se ainda precisamos do outro para ser feliz, porque ser feliz não está ligado a algo ou a alguém.

Muitas vezes nos pegamos em pensamentos do tipo: ‘Se eu tivesse isso seria mais feliz’, ledo engano, porque quando tivermos o que queríamos ainda vamos estar buscando outro motivo para ser feliz.

Por isso ser feliz independe do que possuímos, mas depende do que sentimos e de como levamos a vida, o vazio que nos pega no coração são a prova de que ainda devemos caminhar e muito para realmente entendermos que para ser feliz precisamos de bem pouco.

Quem de nós não conhece pessoas que possuem tudo de material e ainda assim não são felizes, porque a felicidade não está no que possuímos de material, mas sim no que construímos moralmente em nossa existência. É pura ilusão pensarmos em sermos felizes possuindo bens materiais, mas não é ilusão pensarmos em felicidade quando construímos em nossa volta bons sentimentos e a prática do bem para todos que estão à nossa volta.”

Monsenhor André Sampaio

26 de março – Monsenhor André Sampaio

“Praticar a caridade, não é apenas doar um bem material. A prática da caridade vai muito mais além, exige uma posição moral diante das dificuldades do outro. Não se permita doar ao seu irmão apenas o que ele necessita materialmente, doe ao seu irmão, seu carinho e sua amizade. Compreenda que a caridade moral é muito valorosa aos olhos do criador, àquele que doa seu tempo a favor do próximo ou dá uma palavra amiga ou apenas um abraço sincero já está fazendo a caridade que Jesus nos ensinou. Não há necessidade de doações vultuosas para ser caridoso, ao contrário, seja simples doe o seu Amor. Jesus a maior referência que temos em caridade, utilizou apenas seu Amor e compaixão para com todos. Perceba que não precisamos de bens materiais para fazermos a caridade, precisamos apenas da nossa boa vontade e de Amor em nossos corações.”

Monsenhor André Sampaio

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Por Mauro Nascimento