Catolicismo de maneira inclusiva

Categoria: Monsenhor André Sampaio (Página 7 de 73)

10 de março – Monsenhor André Sampaio

“É humano sentir raiva, faz parte de nossa evolução atual, mas devemos nos esforçar para esquecê-la. Não devemos alimentá-la nos lembrando dela, nem remoendo acontecimentos passados, porque a raiva causa uma grande inquietude interior em nossos corações, principalmente em nossa família e nossos amigos. Somos as primeiras vítimas de nossa própria raiva. Ela nos queima por dentro, tirando nossa paz; obscurece nossos pensamentos, distorce nossas percepções.

A raiva acumulada, guarda um pouco aqui e ali, nos prejudica muito e nos afasta de Deus. As pessoas pensam que alguém ou algo lhes provoca raiva, mas essa raiva já existe dentro de nós, é criada e mantida por nós. Se você sente raiva, não pode culpar ninguém a não ser você mesmo. É necessário aprender a lidar com a raiva e nos livrar de seus efeitos maléficos, tanto físicos, mentais e espirituais, que Ela nos provoca. Como é inerente a nós ainda, é importante quando sentimos raiva perguntar a nós mesmos o que queremos desta situação, para onde isto pode nos levar?

Isto cria uma mudança mental em nosso foco e nos acorda. E em vez de ficarmos presos na raiva, nós a analisaremos. Então, podemos perguntar a nós mesmos de que outra maneira podemos conseguir nos libertar. E podemos perceber que ideias alternativas surgem na mente e isso melhora nossa autoestima, reduz a frustração e diminui a raiva.

Existem pessoas que gostam de ficar com raiva. Acham que até aliviam as tensões, mas depois se culpam e lutam para se libertarem disso. Ajudaria muito se elas entendessem que mesmo que pudessem sentir alívio no momento, colocando pra fora tudo que sentiam, isto não funciona. A melhor saída para sair desta situação, é tomar um copo de água, respirar algumas vezes profundamente, e lembrar-se de Deus pela oração, e pelo evangelho.

Todos os nossos defeitos internos, alimentam uns aos outros e se estamos presos no orgulho e na vaidade, é mais difícil libertar-se da raiva. A humildade e a ponderação nos ajudam a testemunhar o que está acontecendo dentro de nós, dando-nos força para mudarmos.

A raiva acumulada desde a infância, por exemplo, gera a depressão que tira a alegria de viver. Hoje em dia muitos médicos receitam remédios para depressão que podem até aliviar um pouco os sintomas, mas enquanto a pessoa não for na causa verdadeira da depressão, ela vai ficar sempre dependente, triste e angustiada, pois depressão é uma doença da alma, da raiva e do ódio que cultivamos, além das inúmeras outras doenças físicas que tem como origem a raiva, o ódio e assim por diante.

Porém não podemos nos libertar da raiva simplesmente suprimindo-a. É necessário cultivar os antídotos da raiva: a Tolerância, Paciência e o Perdão. Para ficarmos livres desse inimigo interno tão destrutivo que surge de uma mente insatisfeita e descontente, é essencial gerar o contentamento interior, a gratidão e o entusiasmo; cultivar a bondade, a benevolência e a caridade. Isto vai produzindo serenidade mental que impede a raiva de se manifestar.

Somente com o Perdão podemos abandonar os sentimentos negativos associados aos acontecimentos vividos, nos livrando das sensações de ressentimentos e raiva.”

Monsenhor André Sampaio

09 de março – Monsenhor André Sampaio

“Construir objetivos e realizar sonhos faz parte do quanto nos esforçamos para nos tornarmos melhores, a cada tijolo colocado na caminhada é um pequeno passo a ser dado, se no contar dos tijolos estivermos em débito, nos faltará adiante degrau para podermos subir. Lembremos que a cada tijolo colocado na escalada da vida é a certeza de que teremos degrau a subir e desta forma estaremos diante da possibilidade de nos tornarmos melhores e mais, estaremos certos de que fizemos o melhor de nós. Jamais podemos nos esquecer que cada tijolo conquistado no degrau da vida é passagem certa para o próximo ponto de nossa melhoria moral.”

Monsenhor André Sampaio

08 de março – Monsenhor André Sampaio

“Onde há amor e caridade, Deus aí está!

Caridade é…

Para o faminto é o prato de sopa.

Para o triste é a palavra consoladora.

Para o mau é a paciência com que nos compete ajuda-lo.

Para o desesperado é o auxílio do coração.

Para o ignorante é o ensino despretensioso.

Para o ingrato é o esquecimento.

Para o enfermo é uma visita pessoal.

Para o estudante é o concurso do aprendizado.

Para a criança é a proteção construtiva.

Para o velho é o braço irmão.

Para o inimigo é o silêncio.

Para o amigo é o estímulo.

Para o transviado é o entendimento.

Para o orgulhoso é a humildade.

Para o colérico é a calma.

Para o preguiçoso é o trabalho sem imposição.

Para o impulsivo é a serenidade.

Para o leviano é a tolerância.

Para o maledicente é um comentário bondoso.

Para o deserdado da Terra é uma expressão de carinho.

Caridade é amor, em manifestação incessante e crescente.

É o sol de mil faces, brilhando para todos, é o gênio de mil mãos, ajudando, indistintamente, na obra do bem, onde quer que se encontre, entre justos e injustos, bons e maus, felizes e infelizes, porque, onde estiver o Espírito do Senhor, aí se derrama a claridade constante dela, a benefício do mundo inteiro.”

Monsenhor André Sampaio

07 de março – Monsenhor André Sampaio

“Há momentos em nossas vidas que nos sentimos pequenos, fracos, inseguros e incapazes de reagir e vencer algumas dificuldades que vivemos. Já aconteceu isso com você? Mas quando paramos um pouco e olhamos para ‘dentro de nós’, percebemos quantos obstáculos, quantas barreiras, quantos nãos, quantos momentos difíceis já vencemos. Percebemos a força, a capacidade, o poder que existe dentro de nós. Então, percebemos que escondido atrás deste gigante chamado medo, chamado dúvidas e incapacidade que acreditamos ter, está a nossa capacidade de vencer. Quando fazemos esse momento de reflexão da nossa capacidade, das nossas conquistas, dos momentos difíceis que já vivemos e vencemos, fica muito mais fácil enfrentar o momento atual, pois percebemos que é apenas mais um que será vencido. Percebemos que os gigantes somos nós que já vencemos tantos outros problemas e não vai ser o problema atual que vai nos derrotar. Portanto: quando se sentir incapaz, se sentir inferiorizado, pare por um instante e faça um momento de reflexão. Coloque em uma folha de papel o maior número de situações difíceis que você já venceu, veja o que você fez para vencer, de quem recebeu ajuda e como se sentiu após a vitória. Você vai perceber que será capaz de vencer mais esse obstáculo. Não perca tempo pensando no problema, quanto mais você gasta seu tempo pensando no problema, maior ele fica. Pense na solução, gaste seu tempo com a solução, imagine o prazer, a alegria que você vai sentir e o orgulho que vai causar nas pessoas que te amam ao ver você vitorioso. Lembre-se: Você pode vencer mais essa! Quando conquistar a vitória. Convide as pessoas que você ama para comemorar mais essa conquista. Lembre-se: VOCÊ PODE VENCER!!!”

Monsenhor André Sampaio

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Por Mauro Nascimento