Catolicismo de maneira inclusiva

Autor: Katholikos (Página 18 de 167)

04 de março – Monsenhor André Sampaio

“Cada um de nós está sujeito à calúnia e difamação de quem quer que seja, mas invariavelmente é por alguém que esteja muito próximo de nós. Mas quando isto acontecer, jamais revide ou crie mágoas ou ódio, para não tentar pagar o mal com o mal. Você pode ficar muito triste com o que lhe fizeram, mas ficaria mais triste e arrependido se o caluniador fosse você. Se deseja se libertar desta incômoda situação, ore pela pessoa que lhe fez isto, pois fará com que se liberte deste incômodo momentâneo, visto que na vida tudo é passageiro. As coisas boas passam, mas as coisas ruins também passam.”

Monsenhor André Sampaio

03 de março – Santa Cunegunda, esposa de São Henrique II, imperador

Santa Cunegunda (© BAV, Pal. lat. 665, f. 1r)

Natural de Luxemburgo, Cunegundes, também conhecida como Cunegundes, cresceu em uma família que lhe transmitiu a sua fé e lhe ensinou as virtudes cristãs. A jovem viveu tais virtudes com particular fervor, que, mais tarde, as levou “como dote” ao duque da Baviera, futuro imperador do Sacro Império Romano, Henrique II, com quem se casou com a idade de 20 anos.

Um casamento santo

Muitas lendas falam sobre a união de Cunegundes com Henrique, como a de uma calúnia, que insinuava uma traição da jovem esposa contra o marido. Então, a mulher invocou ao Senhor, com tanta intensidade, que lhe permitiu fazer um teste excepcional, para convencer o noivo sobre a sua inocência: caminhar sobre o carvão ardente.

Outra versão, ao invés, diz que os dois cônjuges tinham feito votos recíprocos de castidade, tanto que o seu casamento foi chamado “núpcias de São José”.

Por outro lado, a realidade histórica parece ter sido a que Cunegundes fosse estéril. Apesar de a lei germânica prever isso como causa de repúdio, o marido decidiu não adotá-la. Por isso, Cunegundes e Henrique são recordados, ainda hoje, como o santo casal que iluminou o Sacro Império Romano.

Propagação do cristianismo

Em 1002, com a morte de Otão III, o duque da Baviera tornou-se imperador do Sacro Império Romano, com o nome de Henrique II. Somente em 1014, porém, conseguiu ir a Roma com sua esposa para receber a coroa das mãos do Papa Bento VIII.

De volta à sua pátria, os dois cônjuges se dedicaram, com afinco, para a propagação do Cristianismo na região alemã de Hesse: em 1007 mandaram construir a Catedral de Bamberg (onde estão sepultados, um ao lado do outro) e, em 1021, também o mosteiro de Kaufungen, em ação de graças pela cura de uma grave doença.

Da coroa ao saio

Em 1024, falece Henrique II. Um ano depois, por ocasião do seu aniversário de morte, Cunegundes doou uma relíquia da Santa Cruz ao mosteiro de Kaufungen; ao mesmo tempo, trocou suas roupas reais pelo saio beneditino e entrou para este mosteiro. Desde então, a mulher viveu com humildade, transcorria o dia em oração e lendo as Escrituras, fazia os trabalhos mais humildes, praticava a penitência, por meio da abstinência de alimentos, e confortava as coirmãs enfermas.

Santa Cunegundes faleceu no mosteiro, em data imprecisa, provavelmente em 1033, embora outras fontes assinalam 1039.

Fonte: Vatican News. Acesso em: 26 fev. 2024.

03 de março – Monsenhor André Sampaio

“Todos carregamos, em nós, um lado bom e um lado mal. Isto ocorre para que saibamos diferenciar, através das experiências, o que nos traz felicidade ou dor. Muitas vezes, durante estas experiências, nos iludimos com ‘facilidades’ e escolhemos caminhos que nos levam ao sofrimento. Quando encontramos formas ‘verdadeiras’ de sermos felizes, sentimos algo tão forte, que nenhum ‘bem material’ pode substituir… nossos corações vibram em uma sintonia de paz e amor tão intensa que ficamos leves. A única coisa que pode nos impedir de encontrar a felicidade é o MEDO… e o medo é falta de fé… Medo de amar; medo de aceitar-se; medo de doar-se; medo de acreditar; medo de perdoar; medo de trabalhar; medo de sorrir; medo de evoluir; etc… O medo paralisa nossa vontade e, sem vontade, perdemos a fé em nós mesmos e na vida. Estamos neste mundo maravilhoso, para aprender a sermos felizes e o verdadeiro caminho é o AMOR. Que todos os corações possam sentir esta força que vem de Deus e nos sustenta em nossa peregrinação terrestre.”

Monsenhor André Sampaio

02 de março – Santa Inês de Praga

Inês nasceu em 1205, em Praga, República Tcheca. Era filha do Rei da Boêmia, hoje República Tcheca, e foi educada em Trebniz pelas freiras Cistercienses. Era apenas uma garota e já demonstrava fervor e desejo de se consagrar a Deus e viver intensamente a fé cristã. Por ser muito jovem e bonita não foram raros os rapazes que desejavam desposá-la. Mas os seus planos para o futuro eram outros. Inês recusava a todos com gentileza, declarando que o seu único compromisso era com Jesus.

Porém, um dos homens que deseja tê-la como esposa era o Imperador Frederico II. Ele era o mais insistente dos pretendentes, chegando às vezes a abordá-la para pedi-la em casamento. Como Inês percebeu que apenas suas palavras não seriam suficientes, passou a entregar-se às suas orações com mais fervor, e provar a ele e a todos que a desejassem desviá-la do seu caminho que Deus era o seu maior desejo.

Mas eram tantos os que vinham interceder a favor do Imperador que Inês viu-se obrigada a escrever ao Papa Gregório IX para que intercedesse por ela e a ajudasse a livrar-se desse tormento. O Papa ficou admirado com a tenacidade e a fé de Santa Inês e enviou um de seus mais hábeis assessores para pessoalmente defender Inês, desencorajando o Imperador apaixonado. A firmeza com que o religioso e Santa Inês explicaram o que significava consagrar-se a Deus finalmente convenceram a Frederico II a renunciar o seu amor de homem, e ele tornou-se inclusive uma pessoa de fé inabalável.

Santa Inês pode então ficar livre para abraçar a sua verdadeira vocação. Suas primeiras ações foram construir um hospital para os pobres, um Convento para os Franciscanos e distribuir a sua riqueza para os pobres.

Logo em seguida fundou o Convento de São Salvador, cujos cinco primeiros membros a ingressar na Instituição foram enviados por Santa Clara de Assis. Santa Inês de Praga tomou seu hábito em 1234 e ingressou na Ordem das Clarissas. Algum tempo depois, devido a sua competência, humildade e bondade, foi convidada para exercer a posição de Abadessa. A princípio, não queria a posição, mas mais tarde devido à insistência de Santa Clara aceitou. Dedicou 50 anos a expandir o Convento e a Ordem das Clarissas. Ela gostava de cuidar dos pobres e remendava pessoalmente as roupas dos leprosos e cuidava deles, e milagrosamente, nunca contraiu a terrível doença. Ela tinha o dom da profecia e curava vários doentes apenas com seu toque e oração e às vezes tinha visões. Apesar de nunca terem se encontrado, Santa Clara de Assis e ela trocaram extensas cartas durante duas décadas e várias dessas cartas ainda existem até hoje, e provam uma sabedoria fora do comum no entendimento da fé e de Jesus.

Faleceu em 6 de março de 1282 no Convento São Salvador, em Praga, de causas naturais. Beatificada em 1874 pelo Papa Pio IX e canonizada em 12 de novembro de 1989, pelo Papa João Paulo II. Seu túmulo logo se tornou um local de peregrinação e vários milagres foram atribuídos a sua intercessão.

Fonte: Franciscanos. Acesso em: 26 fev. 2024.

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Por Mauro Nascimento