Catolicismo de maneira inclusiva
Félix, sacerdote romano e Papa, de 269 a 274, mandou celebrar Missas diante dos túmulos, que continham relíquias dos mártires cristãos. Defendeu com força a doutrina sobre a Trindade divina e a Encarnação do Verbo.
Fonte: Vatican News. Acesso em: 27 dez. 2023.
Imagem: Wikimedia
Félix era analfabeto, mas ‘doutor’ em humildade. O frade capuchinho, do século XVIII, era porteiro, sapateiro, enfermeiro em seu convento. Fora, pedia esmola, ensinava o catecismo às crianças. Faleceu em 1787 e foi canonizado em 2005, por Bento XVI.
Fonte: Vatican News. Acesso em: 30 mai. 2023.
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Por Mauro Nascimento
![CLERICALISMO: O PODER QUE JESUS NÃO PREGOU
O debate sobre o clericalismo na Igreja Católica frequentemente encontra resistência de setores que, ironicamente, são os principais beneficiários desse sistema. "O problema não é o clericalismo", argumentam aqueles que, conscientemente ou não, perpetuam práticas nocivas à comunidade eclesial. Esta afirmação merece uma análise mais profunda e criteriosa.
É fundamental estabelecer uma distinção clara: criticar o clericalismo não equivale a uma postura anticlerical ou anti-sacerdotal. O Papa Francisco tem denunciado repetidamente o clericalismo como uma perversão (ou deformação) do ministério sacerdotal. Em suas palavras e ações, ele nos ensina algo fundamental: podemos e devemos criticar o clericalismo (um sistema que cria privilégios e blindagem) sem atacar o sacerdócio em si (a vocação de servir a Deus e ao povo).
É como um médico que critica práticas prejudiciais na medicina: ele não está atacando a profissão médica, mas sim defendendo seu verdadeiro propósito. Da mesma forma, denunciar o clericalismo é defender o autêntico ministério sacerdotal, que deve ser exercido com humildade e serviço, não com poder e privilégios.
Quando uma vítima de abuso denuncia um sacerdote e a resposta automática da comunidade é "impossível, ele jamais faria isso", vemos o clericalismo em ação. Esta resposta revela uma idealização perigosa que blinda o clero de qualquer crítica ou responsabilização.
Quando um sacerdote humilha publicamente um fiel durante a celebração e a justificativa é "ele é autoridade, representante de Cristo (persona Christi)", observamos o clericalismo legitimando comportamentos abusivos sob o manto da autoridade sagrada.
O clericalismo não se manifesta apenas nas relações de poder e autoridade, mas também se revela de forma contundente na esfera econômica. A resistência a reformas financeiras, a manutenção de privilégios materiais incompatíveis com o evangelho e a naturalização do luxo em meio à pobreza do povo de Deus são sinais claros desse problema estrutural. [...]
➡️Continua nos comentários.](https://katholikosbrasil.com/wp-content/uploads/2025/01/474149189_9021924897888068_7555204356631429219_n.jpg)
![PAPA FRANCISCO CONFRONTA TRADICIONALISTAS DA LITURGIA
"O Papa Francisco nunca hesitou em criticar os representantes 'retrógrados' da Igreja. No entanto, suas declarações mais recentes sobre o tradicionalismo litúrgico em sua Igreja dificilmente poderiam ser mais incisivas.
A informação é publicada por Katolish.de, 14-01-2025.
O Papa Francisco fez duras críticas a representantes ultraconservadores da Igreja que continuam apegados à chamada Missa Tridentina. O Papa havia limitado fortemente esse rito litúrgico, no qual o sacerdote celebra em latim e de costas para os fiéis. Em sua autobiografia 'Esperança', publicada na terça-feira, ele justificou essa polêmica decisão afirmando que não é produtivo transformar a liturgia em uma questão ideológica.
'É curioso esse fascínio pelo incompreensível, pelo som misterioso, que muitas vezes desperta o interesse das gerações mais jovens', disse o Papa. 'Essa postura rígida geralmente vem acompanhada de vestes preciosas e caras, com bordados, rendas e estolas'. Francisco criticou, afirmando que isso não é uma alegria pela tradição, mas pura ostentação de clericalismo, não um retorno ao sagrado, mas uma modernidade sectária.
Distúrbios emocionais e problemas comportamentais
'Às vezes, por trás dessas vestimentas, escondem-se desequilíbrios graves, distúrbios afetivos, problemas de comportamento ou um desconforto pessoal que pode ser instrumentalizado', escreveu o Papa. Ele relatou que enfrentou essa problemática em quatro ocasiões durante seu pontificado: três na Itália e uma no Paraguai.
Esses casos envolviam dioceses que aceitavam candidatos ao sacerdócio rejeitados por outros seminários. 'Esses candidatos geralmente têm algo de errado, algo que os leva a esconder sua personalidade por trás de conceitos rígidos e sectários', alertou Francisco. [...]
➡️Continua nos comentários.](https://katholikosbrasil.com/wp-content/uploads/2023/07/474077160_1140888220882960_2840585760901336968_n.jpg)
