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14 de junho – Monsenhor André Sampaio

QUANTO ENGANO DAQUELES QUE ACHAM QUE AS CONQUISTAS MATERIAIS POR SI SÓ SUSTENTAM A VIDA E DÃO GLÓRIAS

“Nos tempos modernos tudo passa rápido e não se percebe, justamente pela agitação do dia a dia, com todo o modernismo não há tempo para Deus, Ele se torna uma figura distante e cada vez mais rara nos corações. Quanto engano daqueles que acham que as conquistas materiais por si só sustentam a vida e dão glórias. Reflita verdadeiramente se Deus participa do seu dia a dia ou só é lembrado quando a dificuldade bate à porta. Vivenciar os ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo é crer que as conquistas materiais são empréstimos e as conquistas morais são eternas. Renegar Jesus e sua presença em nossa caminhada é como renegar a nós mesmos. Por isso Jesus nos deixou essa máxima: ‘Se você negar a mim, eu também te negarei perante meu Pai’. Uma boa reflexão a todos nós!”

Monsenhor André Sampaio

A cassação do mandato de Deltan Dallagnol: uma reflexão sobre a independência do judiciário

A decisão de cassar o mandato de Deltan Dallagnol como deputado federal levanta questões importantes relacionadas à lei, jurisprudência e separação dos poderes. Embora eu não seja um especialista em direito, é válido refletir sobre os aspectos envolvidos nessa decisão.

De acordo com a Lei Complementar 64/90, especificamente em seu artigo 1º, inciso I, alínea q, membros do Ministério Público que tenham pedido exoneração ou aposentadoria voluntária na pendência de processo administrativo disciplinar são inelegíveis pelo prazo de oito anos. No entanto, para que essa restrição se aplique a Deltan Dallagnol, seria necessário que houvesse um processo administrativo disciplinar em andamento no momento em que ele pediu exoneração do Ministério Público, onde atuou como procurador e coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba.

De acordo com o Diário Oficial de 5 de novembro de 2021, data em que sua exoneração a pedido passou a valer, não havia nenhum processo administrativo disciplinar em aberto contra Dallagnol. Portanto, não parece ter havido uma violação direta da lei nesse caso específico.

No entanto, é importante ressaltar que essa reflexão é baseada em uma análise superficial dos fatos e que a interpretação da lei e a aplicação da jurisprudência são complexas e podem variar. Como mencionei anteriormente, não sou um especialista em direito, mas um mero curioso. É fundamental que profissionais do direito examinem os detalhes do caso e as fundamentações utilizadas pelo Tribunal Superior Eleitoral para tomar uma posição informada sobre essa decisão.

A separação dos poderes é um princípio fundamental em um Estado de Direito, garantindo que cada poder exerça suas funções independentemente. No contexto da cassação do mandato de Deltan Dallagnol, é importante questionar se a decisão do Tribunal Superior Eleitoral foi baseada estritamente na interpretação da lei e da jurisprudência ou se houve algum fator político ou pessoal envolvido. A independência e imparcialidade do judiciário são essenciais para assegurar a confiança da sociedade no sistema legal.

Em suma, a decisão de cassar o mandato de Deltan Dallagnol como deputado federal parece ter gerado controvérsias relacionadas à interpretação da lei, à aplicação da jurisprudência e à separação dos poderes. Essas questões ressaltam a importância de uma análise criteriosa e imparcial por parte dos especialistas em direito, a fim de garantir a justiça e a conformidade com a lei.

Mauro Nascimento

Referências:

Por unanimidade, TSE cassa registro do deputado federal Deltan Dallagnol. Acesso em: 17 mai. 2023.

Recurso Ordinário N° 0601407-70 – Classe 11550 – Curitiba – Paraná. Acesso em: 18 mai. 2023.

Lei de Inelegibilidade – Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990. Acesso em: 18 mai. 2023.

Decisão ‘arbitrária’ ou ‘irretocável’? Juristas divergem sobre cassação de Deltan Dallagnol. Acesso em: 18 mai. 2023.

Página 56 da Seção 2 do Diário Oficial da União (DOU) de 5 de Novembro de 2021. Acesso em: 17 mai. 2023.

Reflexões sobre a relação entre humanos e animais a partir do caso da capivara Filó

O caso da capivara Filó trouxe à tona diversas questões importantes que merecem ser refletidas. Em primeiro lugar, a relação entre humanos e animais é sempre uma questão delicada e complexa. Ainda mais quando se trata de animais silvestres, que demandam cuidados e um ambiente adequado para sobreviver.

Por um lado, é possível ver a atitude do influenciador Agenor como algo nobre e altruísta, ao resgatar a capivara órfã e cuidar dela com tanto carinho. Por outro lado, é preciso lembrar que a posse de animais silvestres é ilegal e pode causar prejuízos tanto para o animal quanto para as pessoas envolvidas.

Além disso, a mobilização nas redes sociais em prol da capivara Filó mostra a força que a internet pode ter para mobilizar pessoas e causas. No entanto, é importante lembrar que nem sempre a opinião popular é a mais adequada ou justa. É preciso ter cautela ao tomar decisões baseadas apenas na pressão das redes sociais.

Por fim, o caso da capivara Filó também destaca a importância da Justiça na resolução de conflitos. A decisão judicial de conceder a tutela provisória da capivara ao influenciador Agenor pode não agradar a todos, mas é uma forma de garantir que a situação seja analisada de forma mais cuidadosa e justa, levando em consideração o bem-estar do animal.

Em suma, o caso da capivara Filó serve como um lembrete de que nossas ações podem ter consequências, tanto positivas quanto negativas. Devemos sempre pensar nas implicações de nossas escolhas e buscar o equilíbrio entre nossos desejos e o que é correto e justo para todos os envolvidos.

Mauro Nascimento

Referência:

Entenda o caso da capivara Filó que envolveu influenciador, deputada, Luisa Mell e Ibama. Acesso em: 02 mai. 2023.

Celebrando a literatura: reflexões sobre o Dia Mundial do Livro

Hoje é Dia Mundial do Livro, uma data que é celebrada em todo o mundo para homenagear a literatura e aqueles que a criam. É um dia que nos lembra da importância da leitura, da escrita e da preservação da cultura. A data marca a morte de alguns dos maiores escritores da história, como William Shakespeare, Miguel Cervantes e (Inca) Garcilaso de la Vega, em 1626, que deixaram um legado inestimável para a humanidade.

A comemoração foi instituída pela UNESCO em 1995, durante a 28ª Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. A escolha do dia 23 de abril para a celebração não foi por acaso. Essa data tem uma tradição catalã relacionada aos livros que parece ter influenciado a decisão da UNESCO. No Dia de São Jorge, que é comemorado no dia 23 de abril, era costume dar uma rosa para quem comprasse um livro, e, assim, trocar flores por livros tornou-se tradição ainda vigente em alguns países.

Além de celebrar os livros e seus autores, o Dia Mundial do Livro também é o Dia dos Direitos do Autor. Essa data visa a proteger a imagem dos autores e de suas obras, garantindo os benefícios comerciais de tais criações. Isso é importante porque muitas vezes os autores não recebem o reconhecimento ou a remuneração adequada pelo seu trabalho. Essa proteção é essencial para garantir que os autores possam continuar a criar e a compartilhar suas ideias com o mundo.

O livro é uma das maiores invenções da humanidade. Ele nos permite viajar para lugares distantes, conhecer pessoas diferentes e experimentar realidades que não são nossas. Os livros nos ensinam, nos inspiram e nos desafiam. Eles são uma fonte inesgotável de conhecimento e entretenimento. No Dia Mundial do Livro, é importante lembrar a importância da leitura e do papel que os livros desempenham em nossas vidas.

No entanto, em um mundo cada vez mais digital e imediatista, muitas vezes negligenciamos a importância da leitura. É fácil ficar preso nas redes sociais, nas notícias do dia a dia e nos programas de TV, mas é importante lembrar que os livros são uma forma única de nos conectarmos com o mundo e com nós mesmos.

Então, neste Dia Mundial do Livro, vamos celebrar os livros e seus autores, lembrar a importância da leitura e do conhecimento e nos comprometer a ler mais. Vamos dar uma chance aos livros, explorar novos gêneros e autores e abrir nossas mentes para novas ideias e perspectivas. Afinal, como disse uma vez o escritor Jorge Luis Borges: “Eu sempre imaginei que o paraíso fosse uma espécie de livraria.”

Mauro Nascimento

Referência:

Publicação no perfil do Facebook de José Antônio de Ávila. Acesso em: 23 abr. 2023.

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Por Mauro Nascimento