Catolicismo de maneira inclusiva

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01 de fevereiro – Monsenhor André Sampaio

“Os humildes de coração não se importam com aquilo que tem, mas sim, com aquilo que se mantem moralmente, deixando de lado os vícios morais como a maledicência, a arrogância e o orgulho dando passagem para a expansão real do coração, onde mora o amor incondicional, a caridade sem ostentação e a beneficência como princípio do respeito ao outro.

Levar apenas o que faz bem ao coração daquele que sofre e para os que ainda estão na escuridão do conhecimento dos ensinamentos do Cristo, leva a compreensão como remédio cicatrizante da raiva, da ignorância, da magoa e da vingança.

Perdoa verdadeiramente sem ressalvas e segue adiante, pois de nada vale falar em perdão e não o fazê-lo na concepção real do seu significado.

Por isso os humildes de coração não se abatem ao longo da caminhada, porque tudo é perdoado, tudo pode ser revertido em uma ação para o bem sem olhar a quem, não cabe em um coração humilde o julgamento das ações do próximo mas cabe o entendimento e a caridade em tentar compreender o outro como é.”

Monsenhor André Sampaio

06 de novembro – Monsenhor André Sampaio

“Há pessoas que infelizmente só têm olhos para si mesmas. Só elas têm problemas, somente elas sofrem. São as vitimas eternas. Todos estão errados e só elas estão certas. Todos são felizes e para elas só sobra a infelicidade. São pessoas que tem por hábito reclamar de tudo e de todos sempre. Para elas não existe dia bom. Se você se encaixa nestas características, pare um pouco e olhe ao redor. Comece a ver a vida de outras pessoas à sua volta. Olhe e verá que muitas vezes você estará reclamando de uma unha encravada, enquanto o outro perdeu uma perna. Você estará reclamando dos familiares e dos amigos e ao seu lado existe alguém solitário, sem parentes nem amigos para lhe dizer palavras de carinho e conforto, para dividir uma alegria ou uma dor. Quando reclamar da refeição que lhe é servida, muitas vezes feita com tanto carinho por um familiar, olhe ao redor e verá pessoas que não tem sequer um pedaço de pão velho para se alimentar, muito menos alguém para servi-los. Você reclama do automóvel que possui e que o conduz para onde deseja ir, facilitando sua vida, enquanto muitos não têm condições sequer de se locomover, presos a um leito de dor. Reclamamos demais, agradecemos de menos. Que tal olharmos ao redor antes de reclamar de tudo e de todos? Que tal sermos mais agradecidos pelas bênçãos que nos são concedidas em todos os instantes, pelo nosso Pai Celestial? A ingratidão é filha do orgulho!”

Monsenhor André Sampaio 

11 de abril – Monsenhor André Sampaio

“Há pessoas que infelizmente são incapazes de se colocar no lugar do outro quando praticam quaisquer atos em relação ao mesmo.

Essas pessoas pensam tão somente em si próprias e querem tudo para si. Se perceberem que o outro possa estar com alguma vantagem, imediatamente a inveja e o ciúme tomam conta do seu ser e eles passam a premeditar uma maneira de prejudicar o outro.

Para eles não importa se as pessoas a quem prejudicam sejam familiares ou até mesmo amigos. Esse tipo de pessoa só se sente bem quando tem o poder nas mãos, e que quando estão levando vantagem sobre os demais. Isso é puro egoísmo e falta de amor ao próximo. E mais, quem não ama o seu próximo não pode dizer que ama a Deus.

Temos de ter cuidado com o que fazemos e com o que pensamos em relação ao próximo, pois prejudicar os outros é prejudicar a si próprio. Devemos considerar ainda, que quando contrariamos as Leis Divinas sofreremos as consequências dessa infração.

Existe uma Lei de ação e reação que não falha jamais. Por isso só façamos ao próximo aquilo que realmente gostaríamos que fizesse por nós.

Lembremo-nos que podemos semear o que quisermos, mas a colheita será obrigatória!”

Monsenhor André Sampaio

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Por Mauro Nascimento