Katholikos

Catolicismo de maneira inclusiva

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28 de março – Monsenhor André Sampaio

“A caridade começa por você mesmo, porque você não pode dar o que não tem. Os sentimentos são como os bens materiais, se você não os tiver para si, não pode dá-los aos outros. Se você tem somente um saco de pão e alguém lhe pede uma laranja, você não pode dar, pois não a tem. Se você não tiver amor e paz dentro de você, não poderá dar, pois, primeiramente, é preciso ter para si, para depois poder dar para os outros. Cada pessoa deve ser ‘apaixonada’ por si mesma, deve gostar de sua vida e estar satisfeita com o que é, mas sem ser egoísta. Se você não está satisfeito com o que é, imagine o que gostaria de ser e trabalhe para atingir seu ideal, porque quando você pensa o bem, todas as forças do Universo conspiram a seu favor. Aprenda a amar-se a si mesmo para poder saber amar aos outros. Lembre-se, você não pode dar o que não tem, por isso, se não tiver amor em seu coração, não pode dar. Se não tiver paz na sua consciência, não pode dar. Se não tiver alegria, não pode dar, e assim por diante. Esse o porquê de a caridade começar por você, depois para com os mais próximos (logicamente os que merecem e querem ajuda), e, posteriormente, para com os desconhecidos. Muitas pessoas, trabalhadores abnegados do bem, lutam incessantemente contra as forças do mal em nome de Deus; mas devem tomar cuidado para não usarem a caridade, como fuga de seus problemas. Não adianta trabalhar na caridade e não ter caridade consigo, não adianta conquistar o mundo, se não dominar a si mesmo. Não existe fé sem obras, pois a religião sem caridade é um saco vazio. A caridade é o exercício da fé; ninguém é tão pobre que não possa dar um sorriso. A caridade deve ser praticada diariamente com compromisso e disciplina, porque sem isto não há trabalho, há desordem. Deve ser feita principalmente com doação, sem esperar alguma coisa em troca, pois, se assim fizer, estará trocando e não doando. Tenha consciência de que você está trabalhando não pela sua glória, mas sim pela glória de Deus.”

Monsenhor André Sampaio

28 de março – São Xisto III, papa

Xisto chegou a adotar uma posição neutra na controvérsia entre pelagianos e semipelagianos do sul da Gália, especialmente contra Cassiano, sendo advertido pelo papa Zózimo. Mas reconheceu o seu erro, com a ajuda de Agostinho, bispo de Hipona, que combatia arduamente aquela heresia, e que lhe escrevia regularmente.

Ao se tornar papa em 432, Xisto III agindo com bastante austeridade e firmeza, nesta ocasião, Agostinho teve de lhe pedir moderação. Foi assim, que este papa conseguiu o fim definitivo da doutrina herege. Esta doutrina pelagiana negava o pecado original e a corrupção da natureza humana. Também defendia a tese de que o homem, por si só, possuía a capacidade de não pecar, dispensando dessa maneira a graça de Deus.

Ele também conduziu com sabedoria uma ação mais conciliadora em relação a Nestório, acabando com a controvérsia entre João de Antioquia e Cirilo, patriarca de Constantinopla, sobre a divindade de Maria. Em seguida, demonstrou a sua firme autoridade papal na disputa com o patriarca Proclo. Xisto III teve de escrever várias epístolas para manter o governo de Roma sobre a lliría, contra o imperador do Oriente que queria torná-la dependente de Constantinopla, com a ajuda deste patriarca.

Depois do Concílio de Éfeso em 431, em que a Mãe de Jesus foi aclamada Mãe de Deus, o papa Xisto III mandou ampliar e enriquecer a basílica dedicada à Santa Mãe das Neves, situada no monte Esquilino, mais tarde chamada Santa Maria Maior. Esta igreja é a mais antiga do Ocidente que foi dedicada a Nossa Senhora.

Desta maneira ele ofereceu aos fiéis um grande monumento ao culto da bem-aventurada Virgem Maria, à qual prestamos um culto de hiperdulia, ou seja, de veneração maior do que o prestado aos outros santos. Xisto III mandou vir da Palestina as tábuas de uma antiga manjedoura, que segundo a tradição havia acolhido o Menino Jesus na gruta de Belém, dando origem ao presépio. Introduziu no Ocidente a tradição da Missa do Galo celebrada na noite de Natal, que era realizada em Jerusalém desde os primeiros tempos da Igreja.

Durante o seu pontificado, Xisto III promoveu uma intensa atividade edificadora, reformando e construindo muitas igrejas, como a exuberante basílica de São Lourenço em Lucina, na Itália.

Morreu em 19 de agosto de 440, deixando a indicação do sucessor, para aquele que foi um dos maiores papas dos primeiros séculos, Leão Magno. A Igreja indicou sua celebração para o dia 28 de março, após a última reforma oficial do calendário litúrgico.

Fonte: Franciscanos. Acesso em: 02 abr. 2024.

27 de março – São Ruperto

Ruperto era um nobre descendente dos condes que dominavam a região do médio e do alto Reno, rio que percorre os Alpes europeus. Os Rupertinos eram parentes dos Carolíngios e o centro de suas atividades estava em Worms, onde Ruperto recebeu sua formação junto aos monges irlandeses.

No ano 700, sua vocação de pregador se manifestou e ele dirigiu-se à Baviera, na Alemanha, com este intuito. Com o apoio do conde Téodo da Baviera, que era pagão e foi convertido por Ruperto, fundou uma igreja dedicada a São Pedro, perto do lago Waller, a dez quilômetros de Salzburgo. Mas, o local não condizia ainda com os objetivos de Ruperto, que conseguiu do conde outro terreno, próximo do rio Salzach, nos arredores da antiga cidade romana de Juvavum.

Nesse terreno, o mosteiro que o bispo Ruperto construiu é o mais antigo da Áustria e veio a ser justamente o núcleo de formação da nova cidade de Salzburgo. Teve para isso o apoio de doze concidadãos, dois dos quais também se tornaram santos: Cunialdo e Gislero. Fundou, ao lado deste, um mosteiro feminino, que entregou a direção para sua sobrinha, a abadessa Erentrudes. Foi o responsável pela conversão total da Baviera e, é claro, de toda a Áustria.

Morreu no dia 27 de março de 718, um domingo de Páscoa, depois de rezar a missa, no mosteiro de Juvavum. Antes, como percebera que a morte estava próxima, fez algumas recomendações e pedido de orações à sua sobrinha, e irmã espiritual, Erentrudes. Suas relíquias estão guardadas na belíssima catedral de Salzburgo, construída no século XVII. Ele é o padroeiro de seus habitantes e de suas minas de sal.

São Ruperto, reconhecido como o fundador da bela cidade de Salzburgo, cujo significado é cidade do sal, aparece retratado com um saleiro na mão, tamanha sua ligação com a própria origem e desenvolvimento da cidade. Foi seu primeiro bispo e sua influência alastrou-se tanto, que é festejado nesse dia, não só nas regiões de língua alemã, como também na Irlanda, onde estudou, porque alí foi tomado como modelo pelos monges irlandeses.

Fonte: Franciscanos. Acesso em: 02 abr. 2024.

27 de março – Monsenhor André Sampaio

“A verdadeira felicidade não está em lugares por onde possamos andar, mas sim, dentro de cada um de nós.

Não há felicidade em nosso coração se ainda precisamos do outro para ser feliz, porque ser feliz não está ligado a algo ou a alguém.

Muitas vezes nos pegamos em pensamentos do tipo: ‘Se eu tivesse isso seria mais feliz’, ledo engano, porque quando tivermos o que queríamos ainda vamos estar buscando outro motivo para ser feliz.

Por isso ser feliz independe do que possuímos, mas depende do que sentimos e de como levamos a vida, o vazio que nos pega no coração são a prova de que ainda devemos caminhar e muito para realmente entendermos que para ser feliz precisamos de bem pouco.

Quem de nós não conhece pessoas que possuem tudo de material e ainda assim não são felizes, porque a felicidade não está no que possuímos de material, mas sim no que construímos moralmente em nossa existência. É pura ilusão pensarmos em sermos felizes possuindo bens materiais, mas não é ilusão pensarmos em felicidade quando construímos em nossa volta bons sentimentos e a prática do bem para todos que estão à nossa volta.”

Monsenhor André Sampaio

26 de março – Monsenhor André Sampaio

“Praticar a caridade, não é apenas doar um bem material. A prática da caridade vai muito mais além, exige uma posição moral diante das dificuldades do outro. Não se permita doar ao seu irmão apenas o que ele necessita materialmente, doe ao seu irmão, seu carinho e sua amizade. Compreenda que a caridade moral é muito valorosa aos olhos do criador, àquele que doa seu tempo a favor do próximo ou dá uma palavra amiga ou apenas um abraço sincero já está fazendo a caridade que Jesus nos ensinou. Não há necessidade de doações vultuosas para ser caridoso, ao contrário, seja simples doe o seu Amor. Jesus a maior referência que temos em caridade, utilizou apenas seu Amor e compaixão para com todos. Perceba que não precisamos de bens materiais para fazermos a caridade, precisamos apenas da nossa boa vontade e de Amor em nossos corações.”

Monsenhor André Sampaio

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Por Mauro Nascimento