Katholikos

Catolicismo de maneira inclusiva

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18 de março – Monsenhor André Sampaio

“Problemas não são obstáculos, mas oportunidades ímpares de superação e evolução. Quando uma porta se fecha outra se abre; mas nós quase sempre olhamos tanto e de maneira tão arrependida para a que se fechou, que não vemos aquelas que foram abertas para nós. O ser humano é falho e tem limitações, porem quando ele acredita nos seus objetivos ele consegue ter êxito na vida. Deus nos abençoe!”

Monsenhor André Sampaio

18 de março – São Cirilo, bispo de Jerusalém e doutor da Igreja

São Cirilo, bispo de Jerusalém, Século XIV

Embora o testemunho e palavras claras e penetrantes de Cirilo de Jerusalém remontem aos primeiros séculos do cristianismo, ainda hoje são muito oportunas.

Proclamado Doutor da Igreja, em 1882, por Leão XIII, seus escritos inspiraram duas importantes Constituições dogmáticas do Concílio Vaticano II: a Lumen Gentium, sobre a Igreja, e a Dei Verbum, sobre a Revelação Divina. A exigência de formar o povo à verdade sempre orientou a ação e a obra pastoral deste Santo.

Catequese sobre a Iniciação Cristã

Cirilo nasceu, provavelmente, em Jerusalém no ano 315, no início do período de Constantino, quando o cristianismo saiu da clandestinidade e se tornou religião oficial. Desde criança, recebeu a prática da fé dos pais; na sua juventude, praticou a ascese e viveu a pobreza e o celibato. Aos trinta anos, foi ordenado sacerdote e, imediatamente, se dedicou à preparação dos catecúmenos ao Sacramento do Batismo. Naqueles anos, nasceram suas famosas 24 Catequeses, nas quais demonstra uma excelente formação literária centralizada no estudo da Bíblia.

Seu rigor doutrinal unido à sua capacidade inata de transmitir conceitos metafísicos, mediante uma linguagem simples e evocativa, não passam despercebidos, tanto que, por volta do ano 348, foi consagrado Bispo de Jerusalém, sucessor a Máximo.

Luta contra as heresias

Como Bispo, Cirilo destacou-se logo por sua atitude pacífica e capacidade de mediação, virtudes que, no entanto, não atenuaram a firme ação contra a divisão da comunidade, a heresia e os maus costumes.

Defendeu a pureza da fé e incentivou a renovação espiritual. A Igreja, na época, atravessava um período difícil por causa das correntes heréticas e dos fortes contrastes teológicos com os arianos perversos.

Embora Cirilo seja recordado, por alguns, como simpatizante das teses arianas, sobretudo na sua juventude, nas disputas cristológicas adotou, com decisão, o símbolo niceno, proclamado pelo primeiro Concílio Ecumênico de Nicéia.

Contraste com os arianos e os três exilados

Esta sua tomada de posição causou inimizade com os arianos, que, ao negar a Jesus a igual divindade do Pai, não puderam aceitar a firme defesa da consubstancialidade por parte de Cirilo. Por isso, foi destituído do seu cargo, em 357, pelo próprio Bispo que o havia consagrado nove anos antes, Acácio de Cesareia da Palestina: este último, ao acusar Cirilo de erros doutrinais, pretendia que a sede de Jerusalém fosse submetida à de Cesareia. Depois de um Concílio episcopal, em 359, Cirilo foi reabilitado, mas expulso, pela segunda vez, por causa das pressões de Acácio sobre o imperador filo-ariano, Constâncio.

Com a morte do soberano, o prelado de Jerusalém retomou seu cargo, mas por pouco tempo, pois até o imperador Valente lhe era hostil e o condenou ao exílio de 367 a 378.

“Portadores de Cristo”

Ao término deste longo período, graças ao benefício de Teodósio, o Bispo Cirilo pôde, finalmente, voltar a tomar posse da cátedra de Jerusalém e, em 381, participou do II Concílio Ecumênico de Constantinopla, onde firmou o símbolo Niceno-Constantinopolitano.

Segundo Cirilo, o cristão é “portador de Cristo” e o catequista deve fazer ecoar, com a sua voz, a Palavra de Deus. Eis a missão que o Bispo de Jerusalém desempenha e ainda continua a desempenhar, hoje, revelando à comunidade eclesial a beleza dos Sacramentos e dos fundamentos da fé católica.

Fonte: Vatican News. Acesso em: 11 mar. 2024.

17 de março – Monsenhor André Sampaio

“Ninguém é insubstituível!

Um dia, quando você se achar muito importante!

Um dia, quando seu ego estiver no apogeu!

Um dia, quando você tiver plena certeza de que ‘não há ninguém melhor que você’.

Um dia, quando você achar que sua partida, deixará um vazio impreenchível, siga estas instruções bem simples:

Pegue um balde e encha-o de água até a boca.

Coloque a mão dentro, até o fundo.

Tire a mão e o buraco que ali permanecer terá o tamanho, da falta que você fará neste mundo.

Talvez, você transmita alegria quando chega.

Talvez agite a água em profusão.

Mas pare, e em pouco tempo verá que tudo ficou como então.

A intenção deste estranho exemplo, é de você fazer sempre o melhor possível, e sentir orgulho de si mesmo.

Mas lembre-se: Não existe nenhuma pessoa insubstituível.”

Monsenhor André Sampaio

17 de março – São Patrício bispo, apóstolo da Irlanda

São Patrício bispo, Santuário de Colzate (© Diocesi di Bergamo)

Um rapaz de oração

Maewyn Succat, seu nome de Batismo, nasceu na Bretanha Romana, entre os anos 385 e 392, em uma família cristã. Com a idade de dezesseis anos, foi sequestrado por um grupo de piratas irlandeses e levado para o norte da Irlanda, onde foi vendido como escravo. Na sua “Confissão”, assinada como Patricius, narra a experiência daqueles anos: «O amor e o temor a Deus cresceram em mim, como também a fé. Em um dia, rezava uma centena de orações; à noite, quase o mesmo tanto. Rezava nos bosques e nas montanhas, até antes da aurora. “Nem a neve, nem o gelo, nem a chuva me extraviavam”.

Após seis anos de prisão, Patrício teve um sonho premonitório que a sua liberdade era iminente; obedecendo a visão, que teve de noite, enquanto dormia, escapou da vigilância e percorreu cerca de 200 quilômetros a pé até chegar ao litoral. Ali conseguiu atrair a compaixão de alguns marinheiros, que o levaram consigo e o reconduziram à Bretanha, onde pôde abraçar a sua família.

Outra visão

Poucos anos depois, Patrício teve outra visão, que a descreveu sempre em suas “Confissões”: «Vi um homem que vinha em minha direção, como se estivesse vindo da Irlanda; ele se chamava Vitorico e trazia consigo algumas cartas e me entregou uma. Li a primeira linha, que dizia: “Invocação dos irlandeses”. Enquanto a lia, parecia ouvir as vozes dos que moravam na floresta de Vocluto – o lugar da sua prisão, perto do mar ocidental; – parecia que estavam me implorando, chamando-me “jovem servo de Deus”, para que eu fosse até lá».

Esta visão reanimou Patrício a prosseguir seus estudos de formação, vindo a ser ordenado sacerdote por Dom Germano, Bispo de Auxerre. No entanto, ainda não havia chegado a hora de realizar seu sonho de evangelizar a Irlanda. A sua candidatura ao ministério episcopal, em vista do seu envio à Irlanda, foi-lhe negada por causa de uma sua presumível falta de preparação, devido à irregularidade dos estudos. Este desgosto permaneceu por muito tempo em Patrício, que admitiu em suas “Confissões”: «Não estudei como os outros, que se nutriram, de igual medida, do direito de aprender a Sagrada Escritura, por terem aperfeiçoado a língua, desde a infância. Eu, ao invés, tive que aprender uma língua estrangeira. Alguns me acusam de ignorância e de falar de modo gago; mas, na verdade, dizem que os que falam de modo gago aprendem, rapidamente, a falar de paz».

Bispo da Irlanda

Finalmente, em uma data desconhecida, entre os anos 431 e 432, Patrício foi consagrado Bispo da Irlanda pelo Papa Celestino I. Assim, chegou a Slane em 25 de março de 432. O Bispo que o havia precedido, Dom Palladio, tinha regressado desanimado à sua pátria, após menos de dois anos de missão. Logo, Patrício teve que enfrentar sérias dificuldades: o chefe de uma das tribos dos druidas procurou matá-lo; por isso, foi preso por sessenta dias.

Apesar das tribulações, Patrício continuou sua obra missionária, por quarenta anos, conseguindo converter milhares de irlandeses, implantando a vida monacal e fixando a sede episcopal em Armagh.

O trifólio

Segundo a tradição, São Patrício usava explicar o mistério da Santíssima Trindade mostrando um trifólio, no qual três folhinhas são interligadas por uma única haste. O primeiro testemunho disso remonta ao ano 1726, mas esta tradição poderia ter raízes bem mais antigas.

As imagens de São Patrício o representam, muitas vezes, com uma cruz, em uma mão, e um trifólio, na outra. Por isso, hoje, o trifólio é o símbolo da festa de São Patrício, que se celebra em 17 de março, dia da sua morte, ocorrida em 461, em Saul. Seus restos mortais foram trasladados para a catedral de Down, que, desde então, passou a ser chamada Downpatrick.

Fonte: Vatican News. Acesso em: 11 mar. 2024.

16 de março – Monsenhor André Sampaio

“A caridade é o amor em ação, quando fazemos a caridade temos a oportunidade de nos melhorarmos e assim crescer espiritualmente e moralmente.

Muitas são as formas de fazer a caridade, podemos nos doar ao nosso próximo de várias formas através da palavra, do abraço, do sorriso ou apenas com um olhar, muitas vezes pensamos que a caridade é apenas o alimento doado a quem tem fome ou a roupa a quem tem frio, mas a caridade é muito mais abrangente do que apenas a parte material, ela vai além.

Quando nos doamos ao outro, revitalizamos nosso coração de boas ações e intenções e desta forma vamos aprendendo dia a dia o significado da palavra caridade, que é o remédio para muitos de nós, porque nos faz perceber que todos nós precisamos uns dos outros e desta forma nos unimos sem mesmo perceber e formamos uma grande família em favor do bem comum.

Por isso, a caridade é um remédio para os males da Alma, porque nos aproxima do outro e nos ajuda a sermos mais compreensivos, pacientes, benevolentes e amorosos, deixando nosso coração livre dos sentimentos que nos aprisionam os dias como o egoísmo, o orgulho e a vaidade.

Onde há amor e caridade, Deus aí está!”

Monsenhor André Sampaio

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Por Mauro Nascimento