Catolicismo de maneira inclusiva

Categoria: Santo do dia (Página 2 de 75)

05 de abril – São Vicente Ferrer, presbítero dominicano

São Vincente Ferrer, Francesco del Cossa

“A respeito do próximo, exerça estas outras sete disposições: tenra compaixão, alegria jubilosa, tolerância paciente e perdão das injúrias, afabilidade repleta de boa vontade, respeito humilde, concórdia perfeita, doação da sua vida sob o exemplo de Jesus. Como Ele, você estará pronto para doar-se aos seus irmãos” (dos Escritos de São Vicente Ferrer).

Filho de um Tabelião de Valência, ainda antes de nascer, sua mãe teve, em sonho, um pressentimento sobre a grandeza do seu futuro.

Aos 17 anos, reconheceu sua vocação e entrou para a Ordem Dominicana. Após seu ciclo de formação, lecionou lógica, filosofia e teologia na universidade e começou a colaborar com o Cardeal aragonês, Pedro de Luna, braço direito de Clemente VII, primeiro falso papa em Avinhão e, por sua vez, futuro falso papa Bento XIII (não se deve confundir com o Pontífice romano, Bento XIII, no civil Pedro Francisco Orsini, que subiu ao trono de São Pedro em 1724).

O grande Cisma do Ocidente

Em 1378, faleceu Gregório XI, o Papa que, após 70 anos, levou novamente a sede papal de Avinhão para Roma. O sucessivo Conclave, influenciado pelo descontentamento popular, cada vez mais forte, elegeu o arcebispo de Bari, que se tornou Papa Urbano VI. No entanto, ele se mostrou logo hostil para muitos cardeais, alguns dos quais fugiram e elegeram outro Pontífice, Clemente VII, que voltou a se estabelecer em Avinhão. Daí o Cisma.

Em torno dos dois Papas, nascem dois partidos políticos: os Estados se dividem e a Europa cai em um período de profunda crise e incerteza, que durou quase 40 anos.

Em 1409, para resolver os contrastes entre os dois Papas, realizou-se um Concílio, em Pisa, no qual foi eleito um terceiro Pontífice, Alexandre V. Este foi o momento mais doloroso da história.

Somente com o Concílio de Constança, convocado em 1417, e mediante a intervenção do Imperador Sigismundo, voltou-se à unidade com o novo Papa Martinho V.

Em viagem pela Europa

Naquele contexto, em 1398, Vicente Ferrer foi o confessor do Papa Bento XIII, em Avinhão. Em sonhos, o futuro santo recebeu do Senhor a missão de partir, para pregar e evangelizar, por 20 anos, toda a Europa: da Provença ao Piemonte e Lombardia, mas, depois, voltou novamente para a França e a Espanha.

Vicente se locomovia montado em um burro, sob a chuva e o sol, o calor do verão e o inverno rigoroso; ele se protegia apenas com o hábito dominicano longo, que também cobria seus pés descalços.

Vicente começou a ser seguido por clérigos e camponeses, nobres e teólogos, homens, mulheres e crianças, aos quais pedia para seguir uma regra e usar um hábito preto e branco. O que mais os atraía era a paixão, o fogo com o qual Vicente pregava, alternando seus sermões com piadas, invectivas e anedotas de viagem.

“O anjo do apocalipse”

Enquanto a situação da Igreja piorava, as palavras de São Vicente Ferrer se tornavam proféticas, a ponto de merecer o título de “Anjo do Apocalipse”. De fato, acostumado com as visitas do demônio, Vicente falava do iminente fim do mundo e dos eventos prodigiosos que o precedem, do retorno de Elias e da necessidade de se converter para salvar a própria alma. Suas afirmações causavam temor, mas não deixava de lado a mortificação corporal, mediante o jejum contínuo e a privação do sono, para dedicar mais tempo à oração.

São Vicente Ferrer morreu como viveu – em viagem – mas já era venerado como Santo. A Ordem Dominicana o recorda em outra data: 5 de maio.

Fonte: Vatican News. Acesso em: 01 abr. 2024.

04 de abril – Santo Isidoro, bispo de Sevilha e doutor da Igreja

Santo Isidoro (© BAV, Urb. lat. 179, f. 2r)

“Deus não fez todas as coisas do nada: algumas foram baseadas em alguma coisa e outras do nada. Deus criou o mundo do nada, como também os anjos e as almas”. Pode causar estupor que um Bispo, que viveu entre os séculos VI e VII e escreveu obras em latim, seja proposto como o padroeiro da Internet. Foi o que aconteceu durante o pontificado de São João Paulo II. Embora tenha faltado uma sua proclamação oficial, foi um grande reconhecimento atribuído a um dos mais prolíficos Doutores da Igreja de todos os tempos.

Quando a santidade é “de casa”

Isidoro nasceu em uma família de proveniente de Cartagena, mas logo se tornou órfão de pai. Cresceu e foi criado por seu irmão mais velho, Leandro – que o precedeu na cátedra de Sevilha – junto com outro irmão e uma irmã, que também se tornaram religiosos e, depois, venerados como Santos pela Igreja. Isto é suficiente para determinar a natureza extraordinária desta família.

Uma lenda conta que, quando o pequeno Isidoro tinha apenas um mês de vida, um enxame de abelhas voou sobre seu berço e depositou, em seus lábios, um pouco de mel: um presságio de um doce e substancial ensinamento, que, um dia, teria jorrado dos seus lábios, além da sua pena.

Não obstante, no início, Isidoro demonstrou ser um estudante preguiçoso e pouco zeloso, que, às vezes, matava aulas. Até que, quase como uma fulguração, entendeu que a constância e a boa vontade podem levar um homem bem longe.

Um episcopado de 36 anos

Ao ler as obras de Santo Agostinho e São Gregório Magno, Isidoro tornou-se o homem mais instruído da sua época e, ao mesmo tempo, também um dos Bispos mais populares e amados.

Quando seu amado irmão, Leandro, faleceu, Isidoro, que já era clérigo em Sevilha, o sucedeu no episcopado.

Ele trabalhou, arduamente, por 36 anos, difundindo a doutrina, contra as heresias do seu tempo – como o Arianismo, – convertendo os Visigodos, a ponto de até presidir o Concílio de Toledo, em 633.

Santo Isidoro deu grande importância à liturgia, encorajando o uso de hinos, cantos e orações, que constituíam o rito moçárabe, também chamado “Isidoriano”.

Defensor convicto da necessidade de os candidatos ao sacerdócio serem bem preparados e instruídos, fundou o primeiro Colégio, prelúdio dos Seminários modernos. Tudo isso, sem descuidar das práticas de piedade, a oração, a penitência e a meditação, em qualquer momento do dia.

A sabedoria humana

Na linguagem comum, costuma-se usar a hipérbole “toda a sabedoria humana”, para indicar um conhecimento exagerado, que ninguém pode entender. Mas, Isidoro consegue: escreveu muito, de tudo e sobre tudo, porque a sua curiosidade era imensa e inesgotável; a sua mente era preparada para analisar e compreender os temas mais diversos.

Com efeito, a sua obra mais famosa é intitulada Etimologias, um verdadeiro compêndio do seu conhecimento contemporâneo, considerada a primeira enciclopédia da história: era dividida em 20 volumes, separada por partes e segundo o assunto, como gramática, retórica, dialética, matemática, música, medicina, agricultura, astronomia, línguas ou teologia.

Outras obras suas foram também os Comentários sobre os livros históricos do Antigo Testamento.

Fonte: Vatican News. Acesso em: 01 abr. 2024.

03 de abril – São Sisto I, papa

São Sisto I, Basilica di san Paolo fuori le mura

Sisto era filho de dois pastores, provenientes da VII região da Cidade, chamada Via Lata, perto da atual Via do Corso, onde ainda existe uma rua com este nome. Na realidade, seu verdadeiro nome era “Xystus”, provavelmente de origem grega, que podia ser confundido com sexto, erroneamente avaliado, também porque foi o sétimo Papa, ou seja, o sexto depois de São Pedro.

O sexto pontificado depois de Pedro

Eleito, por volta do ano 115, algumas regras de culto, muito importantes, foram, certamente, atribuídas a ele. Por exemplo, decidiu que, durante a consagração, ninguém, além dos ministros de culto, podia tocar o cálice sagrado e a patena; ele também introduziu na Missa que, após o Prefácio, a oração do “Santo” fosse recitada em forma conjunta, entre o sacerdote e a assembleia; ao que parece, também a fórmula final do “Ite Missa est“, embora não seja confirmada historicamente.

Ele estabeleceu, porém, com certeza, que os Bispos, que visitassem a Santa Sé, deviam voltar para as suas dioceses com uma Carta do Papa, que comprovava a sua plena comunhão com o Sucessor de Pedro.

Não é certeza, enfim, que tenha sido ele a introduzir o uso da água no rito Eucarístico e da água benta para as abluções.

No entanto, foram-lhe atribuídas duas Cartas de cunho doutrinário: uma, sobre a SS. Trindade; a outra, sobre a Primazia do Bispo de Roma, que alguns, todavia, consideram apócrifa.

Durante o Pontificado de Sisto, tiveram início, provavelmente, as primeiras divergências com as Igrejas Orientais, enquanto parece ter sido ele a enviar os primeiros missionários para evangelizar a Gália, entre os quais São Peregrino.

Equívoco sobre o martírio e as relíquias

São Sisto faleceu, por volta do ano 125, provavelmente decapitado. No início, fora indicado como mártir. No entanto, uma vez que não são se tinham detalhes sobre o seu martírio, o Calendário Universal da Igreja não o inclui, hoje, entre os mártires. No começo, foi sepultado na necrópole vaticana; dez séculos depois, seus restos mortais foram transladados para Alatri. Desde então, a cidade de Frusinate contende, com a vizinha Alife – hoje na região de Caserta – São Sisto como padroeiro.

Na realidade, as relíquias do seu corpo, segundo as últimas revelações, são conservadas em ambas as cidades; outras, também atribuídas a São Sisto, encontram-se na homônima igreja na Via Ápia, em Roma, e até em uma teca, em uma Capela da Catedral da Assunção, em Savona, doada à cidade pelo Papa Paulo V.

Fonte: Vatican News. Acesso em: 01 abr. 2024.

02 de março – São Francisco de Paula, eremita fundador da Ordem dos Mínimos

São Francisco de Paula, Moretto

Nasceu em Paola, hoje província de Cosenza, em 27 de março de 1416. Acometido por um abcesso maligno no olho esquerdo, seus pais o confiaram à intercessão de Francisco de Assis: em caso de cura, a criança teria usado, por um ano inteiro, o saio franciscano. Perfeitamente curado, cumpriu o voto entrando para o convento de São Marcos Argentano, em Cosenza, com a idade de 15 anos; ali ele manifestou, imediatamente, fortes dons de piedade e inclinação à oração. Ao término da sua permanência no convento, fez uma verdadeira peregrinação, com seus pais, em busca de uma vida religiosa mais apropriada para si: esteve em Assis, Montecassino, Roma, Loreto e Monte Luco. Em Roma, perturbado pelas pompas da corte papal, comentou: “Nosso Senhor não era assim!”. Este foi o primeiro indício do seu espírito reformador.

Eremita

Retornando a Paola, iniciou um período de vida eremítica em um lugar inacessível das propriedades da família. Aos poucos, outros, cada vez mais numerosos, se uniram à sua experiência, reconhecendo-o como guia espiritual. Com seus pais, construiu uma capela e três dormitórios. Em 1452, conseguiu a aprovação diocesana e a permissão para instituir um oratório, um mosteiro e uma igreja. Os próprios nobres da cidade de Paola, entusiasmados pela experiência de Francisco, contribuíram, como simples operários, para a conclusão das obras.

Aprovações papais

A fama da santidade de Francisco espalhou-se rapidamente. Em 1467, o Papa Paulo II enviou a Paola um emissário para saber notícias do eremita. Depois de apresentar uma relação positiva sobre o mosteiro, o próprio Legado pontifício decidiu aderir à comunidade.

Em 17 de maio de 1474, o Papa Sisto IV reconheceu, oficialmente, a nova Ordem, que recebeu o nome de Congregação Paulina dos Eremitas de São Francisco de Assis. O reconhecimento da Regra, com o nome atual da Ordem dos Mínimos, ocorreu com o Papa Alexandre VI.

A túnica sobre o mar

Amado e procurado como guia espiritual, Francisco também era considerado a única autoridade, capaz de se opor aos abusos da corte aragonesa no reino de Nápoles, colocando-se do lado dos pobres. Sobre eles, narra-se alguns fatos prodigiosos a ele atribuídos.

Em 1464, ano de grave escassez, alguns operários se dirigiam à planície de Terranova para encontrar trabalho. No território de Galatro (Régio Calábria), depararam-se com São Francisco, que ia para a Sicília, ao qual pediram um pouco de pão, porque estavam famintos e nada tinham para comer. Então, Francisco lhes disse: “Mostrem-me seus alforjes, porque dentro há pão”. E assim foi! Em seus pobres bornais os operários encontraram pão branquíssimo, fresquinho e quentinho. Quanto mais eles comiam, mais aumentavam os pães.

Segundo outra narração, um barqueiro recusou-se transportar Francisco e seus companheiros para a Sicília. Então, o santo estendeu sua túnica sobre o mar e assim puderam atravessar o estreito.

Outro “carisma”, atribuído ao santo eremita, foi uma profecia: ele previu que a cidade de Otranto cairia nas mãos dos turcos, em 1480, mas, depois, seria novamente conquistada pelo rei de Nápoles.

Do eremitério à Corte

Por meio dos mercadores napolitanos, a fama de Francisco chegou até à corte de Luís XI, na França. Enfermo, o rei pediu ao Papa Sisto IV para mandar o eremita a ir ter com ele em seu leito. Tanto o Papa como o rei de Nápoles notaram neste convite a possibilidade de vantagens políticas. Francisco, no entanto, obedeceu, com um pouco de desprazer, ao pedido do Papa, pois ele estava acostumado a seu eremitério e não se adaptaria facilmente à vida de corte. À sua chegada, o rei Luís XI ajoelhou-se aos seus pés, mas nunca recobrou sua saúde; porém, a presença do eremita na corte contribuiu para melhorar as relações entre o papado e a monarquia francesa.

Ali, Francisco manteve encontros com pessoas simples, mas também com acadêmicos em busca de um guia espiritual.

Francisco permaneceu 25 anos além dos Alpes, trabalhando a terra como camponês, mas a sua fama aumentava sempre mais como reformador e penitente.

Com a agregação de alguns beneditinos e franciscanos, a Congregação calabresa mudou sua vida de eremita para a de cenobita. Tal reviravolta levou a fundação a contar com a Ordem Terceira Secular e, depois, com as Monjas. As respectivas regras foram aprovadas, definitivamente, por Júlio II, em 28 de julho de 1506.

Morte e canonização

Francisco de Paula morreu em Tours, em 2 de abril de 1507. Sua fama difundiu-se logo pela Europa, por meio dos três ramos da família dos Mínimos: frades, monjas e terciários.

Foi canonizado em 1° de maio de 1519, apenas doze anos após a sua morte, durante o pontificado do Papa Leão X, do qual ele havia previsto sua eleição para o trono papal quando ainda era criança.

Fonte: Vatican News. Acesso em: 01 abr. 2024.

01 de abril – São Hugo de Grenoble

Existem uns dezesseis santos com o nome de Hugo. Os dois mais importantes tiveram muitas coisas em comum. Além do nome são quase do mesmo tempo e lugar. Um é  Hugo, abade de Cluny (1024-1109), e o outro, bispo de Grenoble (1053-1132)

Hugo nasceu numa família de condes, em 1053, em Castelnovo de Isère, sudoeste da França. Seu pai, Odilon de Castelnovo, foi um soldado da corte que, depois de viúvo, se casou de novo. Hugo era filho da segunda esposa. Sua mãe preferia a vida retirada à da corte, e se ocupava pessoalmente da educação dos filhos, conduzindo-os pelos caminhos da caridade, oração e penitência, conforme os preceitos cristãos.

Aos vinte e sete anos, Hugo ordenou-se e foi para a diocese de Valence, onde foi nomeado cônego. Depois, passou para a arquidiocese de Lyon, como secretário do arcebispo. Nessa época, recebeu a primeira de uma série de missões apostólicas que o conduziriam para a santidade. Foi designado, por seu superior, para trabalhar na delegação do papa Gregório VII. Este, por sua vez, reconhecendo sua competência, inteligência, prudência e piedade, nomeou-o para uma missão mais importante ainda: renovar a diocese de Grenoble.

Grenoble era uma diocese muito antiga, situada próxima aos Alpes, entre a Itália e a França, que possuía uma vasta e importante biblioteca, rica em códigos e manuscritos antigos. A região era muito extensa e tinha um grande número de habitantes, mas suas qualidades terminavam aí. Havia tempos a diocese estava vaga, a disciplina eclesiástica não mais existia e até os bens da Igreja estavam depredados.

Hugo foi nomeado bispo e começou o trabalho, mas eram tantas as resistências que renunciou ao cargo e retirou-se para um mosteiro. Mas sua vida de monge durou apenas dois anos. O papa insistiu porque estava convencido de que ele era o mais capacitado para executar essa dura missão e fez com que o próprio Hugo percebesse isso também, reassumindo o cargo.

Cinco décadas depois de muito trabalho árduo mas frutífero, a diocese estava renovada e até abrigava o primeiro mosteiro da ordem dos monges cartuchos. O bispo Hugo não só deixou a comunidade organizada e eficiente, como ainda arranjou tempo e condições para acolher e ajudar seu antigo professor, o famoso monge Bruno de Colônia, que foi elevado aos altares também, na fundação dessa ordem. Planejada sobre os dois pilares da vida monástica de então, oração e trabalho, esses monges buscavam a solidão, a austeridade, a disciplina pelas orações contemplativas, pelos estudos, mas também a prática da caridade pelo trabalho social junto à comunidade mais carente, tudo muito distante da vida fútil, mundana e egoísta que prevalecia naquele século.  Foram cinquenta e dois anos de um apostolado profundo, que uniu o povo na fé em Cristo.

Já velho e doente, o bispo Hugo pediu para ser afastado do cargo, mas recebeu do papa Honório II uma resposta digna de sua amorosa dedicação: ele preferia o bispo à frente da diocese, mesmo velho e doente, do que um jovem saudável, para o bem do seu rebanho.

Hugo morreu com oitenta anos de idade, no primeiro dia 1132, cercado pelos seus discípulos monges cartuchos que o veneravam pelo exemplo de santidade em vida. Tanto assim que, após seu trânsito, muitos milagres e graças foram atribuídos à sua intercessão. O culto a são Hugo foi autorizado dois anos após sua morte, pelo Papa Inocente II, sendo difundido por toda a França e o mundo católico.

Fonte: Franciscanos. Acesso em: 02 abr. 2024.

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Por Mauro Nascimento