Catolicismo de maneira inclusiva

Autor: Katholikos (Página 9 de 167)

27 de março – Monsenhor André Sampaio

“A verdadeira felicidade não está em lugares por onde possamos andar, mas sim, dentro de cada um de nós.

Não há felicidade em nosso coração se ainda precisamos do outro para ser feliz, porque ser feliz não está ligado a algo ou a alguém.

Muitas vezes nos pegamos em pensamentos do tipo: ‘Se eu tivesse isso seria mais feliz’, ledo engano, porque quando tivermos o que queríamos ainda vamos estar buscando outro motivo para ser feliz.

Por isso ser feliz independe do que possuímos, mas depende do que sentimos e de como levamos a vida, o vazio que nos pega no coração são a prova de que ainda devemos caminhar e muito para realmente entendermos que para ser feliz precisamos de bem pouco.

Quem de nós não conhece pessoas que possuem tudo de material e ainda assim não são felizes, porque a felicidade não está no que possuímos de material, mas sim no que construímos moralmente em nossa existência. É pura ilusão pensarmos em sermos felizes possuindo bens materiais, mas não é ilusão pensarmos em felicidade quando construímos em nossa volta bons sentimentos e a prática do bem para todos que estão à nossa volta.”

Monsenhor André Sampaio

26 de março – Monsenhor André Sampaio

“Praticar a caridade, não é apenas doar um bem material. A prática da caridade vai muito mais além, exige uma posição moral diante das dificuldades do outro. Não se permita doar ao seu irmão apenas o que ele necessita materialmente, doe ao seu irmão, seu carinho e sua amizade. Compreenda que a caridade moral é muito valorosa aos olhos do criador, àquele que doa seu tempo a favor do próximo ou dá uma palavra amiga ou apenas um abraço sincero já está fazendo a caridade que Jesus nos ensinou. Não há necessidade de doações vultuosas para ser caridoso, ao contrário, seja simples doe o seu Amor. Jesus a maior referência que temos em caridade, utilizou apenas seu Amor e compaixão para com todos. Perceba que não precisamos de bens materiais para fazermos a caridade, precisamos apenas da nossa boa vontade e de Amor em nossos corações.”

Monsenhor André Sampaio

26 de março – São Ludgero

São Ludgero foi o primeiro bispo de Münster. Nasceu no ano 742 em Zuilen, Friesland, atual Holanda, e foi um dos grandes evangelizadores do seu tempo. Era descendente de família nobre e, dedicado aos estudos religiosos desde pequeno. Ordenou-se sacerdote em 777, em Colônia, na Alemanha. Seu trabalho de apóstolo teve início em sua terra natal, pois começou a trabalhar justamente nas regiões pagãs da Holanda, Suécia, Dinamarca, ponto alto da missão de São Bonifácio, que teve como discípulos São Gregório e Alcuíno de York, dos quais foi seguidor também Ludgero.

Mais tarde, foi chamado pelo imperador Carlos Magno para evangelizar as terras que dominava. Entretanto, este empregava métodos de conversão junto aos povos conquistados, não condizentes com os princípios do cristianismo. Logo de início, por exemplo, obrigava os soldados vencidos a se converterem pela força, sob pena de serem condenados à morte se não se batizassem.

Como consequência dessa atitude autoritária estourou a revolta de Widukindo e Ludgero teve que fugir, seguindo para Roma. Depois foi para Montecassino, onde aprimorou seus estudos sobre o catolicismo e vestiu o hábito de monge, sem contudo emitir os votos.

A revolta de Widukindo foi a muito custo dominada em 784 e o próprio Carlos Magno foi a Montecassino pedir que Ludgero retornasse para seu trabalho evangelizador, que então produziu muitos frutos. Pregou o evangelho na Saxônia e em Vestfália. Carlos Magno ofereceu-lhe o bispado de Treves, mas ele recusou. Ludgero emitiu os votos tomando o hábito definitivo de monge e fundou um mosteiro, ao redor do qual cresceu a cidade de Muester, cujo significado, literalmente, é mosteiro, e da qual foi eleito o primeiro bispo.

Ludgero não parou mais, fundou várias igrejas e escolas, criou novas paróquias e as entregou aos sacerdotes que ele mesmo formara. Ainda encontrou tempo para retomar a evangelização na Frísia, realizando o seu sonho de contribuir para a conversão de sua pátria, a Holanda, e fundar outro mosteiro, este beneditino, em Werden, antes de morrer, que ocorreu no dia 26 de março de 809.

O corpo de Ludgero foi sepultado na capela do mosteiro de Werden. Os fiéis tornaram o local mais uma meta de peregrinação pedindo a sua intercessão para muitas graças e milagres, que passaram a ocorrer em abundância. O culto à São Ludgero, que ocorre neste dia é muito intenso especialmente na Holanda, Suécia, Bélgica, Dinamarca, Alemanha, Itália, países cujo solo pisou durante seu ministério.

Fonte: Franciscanos. Acesso em: 02 abr. 2024.

25 de março – Monsenhor André Sampaio

“Nunca esqueça que a vida é cheia de coisas mágicas, preste atenção nos detalhes e perceberá o encantamento. A fé não torna as coisas fáceis, ela torna as coisas possíveis, realizáveis e encorajadoras. Não somos eternos nesse mundo e a vida passa muito rápido. Eternas porém serão as marcas que deixamos no mundo, como um legado de coisas boas e ruins. Elas contarão nossa história e exemplo, pois o melhor conselho que podemos dar é o exemplo. Nossa vida é um grande livro onde a cada dia vamos registrando uma nova página.”

Monsenhor André Sampaio

25 de março – São Dimas

O Evangelho fala pouco deste Santo. Nem mesmo o nome, os evangelistas fixaram. O que sabemos foi trazido pela tradição que são os nomes: Dimas, o Bom Ladrão e Simas, o mau ladrão.

Sem dúvida alguma, se trata de um santo original, único, privilegiado, que mereceu a honra de ser canonizado em vida por Jesus Cristo, na hora solene de nossa Redenção. Os outros santos só foram solenemente reconhecidos, no outro milênio, a partir do ano 999. A Igreja comemorava os mártires e confessores, mas sem uma declaração oficial e formal. Enquanto que, a de São Dimas quem proclamou foi o próprio Fundador da Igreja.

Dimas foi o operário da última hora, o que nos fez ver o mistério da graça derradeira. O mau ladrão resistiu, explodiu em blasfêmias. Rejeitou a graça, visivelmente dada pelo Redentor. O Bom Ladrão, depois de vacilar (Mt 27,44 -Mc 15,32), confessou a própria culpa, reclamou da injustiça contra Aquele que só fez o bem, reconheceu-O como Rei e lhe pediu que se lembrasse dele, quando estivesse no seu Reino.

Segundo a tradição, Dimas não era judeu, mas sim egípcio de nascimento. Dimas e Simas praticavam o banditismo nos desertos de passagem para o Egito. Lá a Sagrada Família, que fugia da perseguição do rei Herodes, foi assaltada por dois ladrões e um deles a protegeu. Era Dimas. Naquela época, entre os bandidos havia o costume de nunca roubar, nem matar, crianças, velhos e mulheres. Assim, Dimas deu abrigo ao Menino Jesus protegendo a Virgem Maria e São José.

Dimas foi um bandido muito perigoso da Palestina. E isso, realmente pode ser afirmado pelo suplício da cruz que mereceu. Essa condenação horrível era reservada somente aos grandes criminosos e aos escravos.

O Martirológio Romano diz apenas no dia 25 de Março: “Em Jerusalém comemoração do Bom Ladrão que na cruz professou a fé de Jesus Cristo”. E no mundo todo São Dimas passou a ser festejado neste dia.

O Bom Ladrão ou São Dimas foi o primeiro que entrou no céu: “Ainda hoje estarás comigo no Paraíso”. (Lc 23,43). Ele passou a ser popularmente considerado o “Padroeiro dos pecadores arrependidos da hora derradeira, dos agonizantes, da boa morte”. Morreu sacramentado pela absolvição do próprio Cristo, e por Ele conduzido ao Paraíso.

Fonte: Franciscanos. Acesso em: 02 abr. 2024.

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Por Mauro Nascimento