Catolicismo de maneira inclusiva

Autor: Katholikos (Página 83 de 167)

26 de setembro – Santos Cosme e Damião, mártires

Santos Cosme e Damião, século XVIII

O cuidado dos enfermos foi a alavanca principal da vida dos dois irmãos, que viveram no século III, no tempo da perseguição contra os cristãos. Eles cuidavam dos doentes, sem aceitar remuneração. Por isso, receberam o apelido de “anárgiros“, palavra grega que significa “sem prata”. A sua fama de homens corajosos e distintos benfeitores espalhou-se, rapidamente, por toda a região.

A atividade destes Santos gêmeos não se limitou apenas aos cuidados do corpo enfermo. Na sua prática profissional, visavam também o bem das almas, com o exemplo e a palavra. De fato, converteram muitos pagãos ao cristianismo.
É famoso o episódio da cura de uma mulher hemorroíssa, chamada Paládia, que, por gratidão, deu três ovos aos dois irmãos. Porém, por não aceitarem, ela implorou a Damião que os aceitasse, em nome de Cristo, aquela pequena oferta. Para não ofender a mulher, Damião aceitou os ovos. Este seu gesto provocou a reação de Cosme, que pediu, publicamente, após a sua morte, para não ser enterrado com seu irmão.

Martírio

O suplício dos dois irmãos é narrado pela Lenda Áurea, segundo a qual foram primeiro jogados no fogo, de onde saíram ilesos. Depois, foram condenados à lapidação, mas as pedras voltavam contra os atiradores. E, ainda, as flechas lançadas pelos arqueiros feriram seus algozes. Por fim, foram decapitados.

Não sejam separados…

Na pintura do Beato Angélico, a representação da sepultura dos dois Santos é baseada no que foi narrado pela Lenda Áurea. Segundo esta narração, o dromedário, que transportava o corpo de San Damião, de repente começou a falar com voz humana, pronunciando estas palavras: “Nolite eos separare a sepoltura, quia non sunt separati merito” (“Não sejam separados na sepultura, porque não são diferentes por mérito”).

A Igreja celebra a festa litúrgica dos Santos Cosme e Damião no dia 26 de setembro.

O culto deles estendeu-se do Oriente à Itália, sobretudo em Roma e na região da Apúlia.

Fonte: Vatican News. Acesso em: 21 set. 2023.

25 de setembro – São Firmino, bispo de Amiens e mártir

Firmino

Bispo de Amiens. Segundo a tradição, abraçou a vida religiosa desde jovem, manifestando imediatamente traços de intensa espiritualidade, a ponto de os bispos o proporem para liderar a igreja de Amiens no século IV, sendo consagrado pelo Bispo de Lyon, Giovanni. No entanto, os registros históricos não coincidem aqui, pois nenhum Bispo de Lyon tinha esse nome na antiguidade.

Firmino foi um grande pregador e incansável homem de caridade, nunca se cansando de visitar a diocese e acolher doze pobres à sua mesa a cada refeição. Em Abdalène, ele construiu uma igreja em honra da Virgem Maria, e foi lá que, após sua morte em 1º de setembro de 390, ele foi sepultado.

Fonte: Vatican News. Acesso em: 20 set. 2023.

25 de setembro – Monsenhor André Sampaio

“Quando o sonho se desfaz, Deus reconstrói;

Quando se acabam as forças, Deus renova;

Quando é inevitável conter as lágrimas, Deus dá alegria;

Quando o coração é machucado por alguém, Deus é quem derrama o bálsamo curador;

Quando não há possibilidades, Deus faz o milagre;

Quando só há morte, Deus nos faz persistir;

Quando o calor da provação é grande, Deus dá a sombra da sua presença;

Quando o inverno parece infinito, Deus traz o verão;

Quando não existe mais fé, Deus diz: acredita;

Quando estamos a um passo do inferno, Deus nos dá a direção do céu;

Quando alguém diz que não somos nada, Deus nos diz que somos mais que vencedores;

Quando difícil se torna o caminhar, Deus nos carrega no seu colo!”

Monsenhor André Sampaio

24 de setembro – São Pacífico de São Severino, sacerdote franciscano

Pacífico

Nascido em San Severino Marche em 1º de março de 1653, aos 17 anos de idade, após concluir seus estudos, abraçou a vida religiosa entre os Frades Menores, no santuário de Forano. Completou seus estudos de filosofia e teologia e em 4 de junho de 1678 foi ordenado sacerdote. Após um período inicial de ensino no convento de Montalboddo, onde também atuou como pregador, teve que parar devido a problemas de saúde. Em 1684, foi transferido para Urbino e dois anos depois, em 1686, nomeado vigário do convento de San Severino Marche; ele então alternaria sua presença e serviço entre o convento de San Severino e o de Forano. Somente em 1705 ele residiria definitivamente em San Severino Marche, onde, devido à sua saúde precária, não poderia fazer muito: surdo, quase cego e com uma perna doente. Em 11 de junho de 1721, o bispo Alessandro Calvi o visitou e ouviu Pacifico dizer: “Monsenhor! Para o paraíso! Para o Paraíso!”. Naquela mesma noite, o bispo ficou doente e morreu em 25 de julho. Enquanto isso, em 5 de setembro de 1721, sua perna sarou, mas febres fortes o forçaram a permanecer na cama. Ele morreu aos sessenta e oito anos, em 24 de setembro de 1721.

Sua vida foi marcada por intensa espiritualidade: ele se confessava diariamente, a celebração da santa missa durava várias horas devido às frequentes êxtases, o que levou seus companheiros a não acreditarem nele e a humilhá-lo.

Muitas pessoas participaram de seu funeral; após a celebração, seu corpo foi enterrado em uma sepultura comum, sem caixão. No entanto, muitos milagres foram atribuídos a ele, a ponto de, em 1725, seus restos mortais terem sido exumados e colocados em um caixão de madeira que foi colocado em um altar lateral da igreja adjacente ao convento. Pio VI o declarou beato em 1786 e em 1839 Gregório XVI o proclamou santo.

Fonte: Vatican News. Acesso em: 20 set. 2023.

24 de setembro – Monsenhor André Sampaio

“Não existe sonho impossível para um coração cheio de fé. Quando o nosso coração faz planos, o melhor é apresentá-los a Deus e descansar na certeza de que Ele sim, tem o poder de transformar sonhos em realidade… Não diminua os teus sonhos, aumente a sua fé. Deixar que seus planos fiquem aprisionados no seu coração não resolve nada. Melhor é aproveitar o estímulo de Deus, e trabalhar para que tudo se realize nas metas traçadas. Um coração feliz e realizado é um coração envolvido nos trabalhos e ocupações do dia a dia.”

Monsenhor André Sampaio

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Por Mauro Nascimento