Catolicismo de maneira inclusiva

Autor: Katholikos (Página 12 de 167)

19 de março – São José, Esposo da Santíssima Virgem Maria, Padroeiro da Igreja Universal

São José, Mariotto di Nardo (© Musei Vaticani)

Homem justo

A primeira definição de José, que encontramos no Evangelho de Mateus, é “homem justo”. O noivo de Maria, diante da inexplicável gravidez da sua noiva, não pensa no próprio orgulho ou na sua dignidade ferida: pelo contrário, pensa salvar Maria da malvadez das pessoas, da lapidação à qual podia ser condenada. Ele não quis repudiá-la, publicamente, mas deixá-la em segredo. Porém, naquela sua angústia compreensível e naquele sofrimento, o amor de Deus vem ao seu encontro através de um Anjo que veio aliviá-lo e a sugerir-lhe a escolha mais justa de não ter medo: “Não temas receber a Maria, tua esposa, porque o que nela está gerado é obra do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus”.

Homem obediente

Um Anjo acompanha José nos momentos mais difíceis da sua vida; a sua atitude, diante das palavras do Mensageiro celeste, foi de confiante obediência: recebe Maria como sua esposa! E, depois do nascimento de Jesus, o Anjo volta a advertir-lhe sobre o perigo da perseguição de Herodes; então, de noite, ele fugiu com a sua família para o Egito, um país estrangeiro, onde deveria começar tudo de novo e procurar um trabalho. Mateus, no capítulo 13, fala da sua profissão de carpinteiro, quando os habitantes céticos de Nazaré se perguntam: “Não será este o filho do carpinteiro”? Assim, ele ganha a confiança dos vizinhos. E, quando o Anjo volta, mais uma vez, para avisar-lhe da morte de Herodes, convidando-o a regressar para Israel, ele tomou consigo sua mulher e seu filho e se refugiou em Nazaré, na Galileia, sob a orientação do Anjo.

Pai putativo

Sem dúvida alguma, José amou Jesus com toda a ternura que um pai tem por seu filho: tudo o que José fez foi proteger e educar o misterioso Menino, obediente e sábio, que lhe fora confiado. Educar Jesus: a imensa desconformidade de uma tarefa de dizer ao Filho de Deus o que é justo e o que é injusto. Deve ter sido difícil para ele, humanamente falando, ter que procurá-lo, com aflição, por três dias, no Templo, onde ele tinha ficado, sem avisar seus pais, para discutir com os doutores, e ter que ouvir daquele menino de doze anos: “Não sabias que devo ocupar-me das coisas do meu Pai?”. Este é um tipo de perplexidade que todo pai sente quando percebe que seus filhos não lhes pertencem e que o destino deles está nas mãos de Deus.

Protetor dos moribundos

José não aparece, em nenhum dos quatro Evangelhos, durante a vida pública de Jesus, nem no Calvário ou no momento da Ressurreição. Por isso, deduz-se que tenha morrido antes que Jesus iniciasse a sua pregação. Segundo a tradição, José teria morrido circundado por Jesus e Maria. Por este motivo é invocado também como protetor dos moribundos, uma vez que todos nós gostaríamos de deixar esta terra tendo ao nosso lado Jesus e sua Mãe.

Fonte: Vatican News. Acesso em: 15 mar. 2024.

19 de março – Monsenhor André Sampaio

“Deus, confia em você.

Deus não vai perguntar que tipo de carro você costumava dirigir, mas vai perguntar quantas pessoas que necessitavam de ajuda você transportou.

Deus não vai perguntar qual o tamanho da sua casa, mas vai perguntar quantas pessoas você abrigou nela.

Deus não vai fazer perguntas sobre as roupas do seu armário, mas vai perguntar quantas pessoas você ajudou a vestir.

Deus não vai perguntar o montante de seus bens materiais, mas vai perguntar em que medida eles ditaram sua vida.

Deus não vai perguntar qual foi o seu maior salário, mas vai perguntar se você comprometeu o seu caráter para obtê-lo.

Deus não vai perguntar quantas promoções você recebeu, mas vai perguntar de que forma você promoveu outros.

Deus não vai perguntar qual foi o título do cargo que você ocupava, mas vai perguntar se você desempenhou o seu trabalho com o melhor de suas habilidades.

Deus não vai perguntar quantos amigos você teve, mas vai perguntar para quantas pessoas você foi amigo.

Deus não vai perguntar o que você fez para proteger seus direitos, mas vai perguntar o que você fez para garantir os direitos dos outros.

Deus não vai perguntar em que bairro você morou, mas vai perguntar como você tratou seus vizinhos.

E eu me pergunto: que tipo de respostas terei para dar?”

Monsenhor André Sampaio

18 de março – Monsenhor André Sampaio

“Problemas não são obstáculos, mas oportunidades ímpares de superação e evolução. Quando uma porta se fecha outra se abre; mas nós quase sempre olhamos tanto e de maneira tão arrependida para a que se fechou, que não vemos aquelas que foram abertas para nós. O ser humano é falho e tem limitações, porem quando ele acredita nos seus objetivos ele consegue ter êxito na vida. Deus nos abençoe!”

Monsenhor André Sampaio

18 de março – São Cirilo, bispo de Jerusalém e doutor da Igreja

São Cirilo, bispo de Jerusalém, Século XIV

Embora o testemunho e palavras claras e penetrantes de Cirilo de Jerusalém remontem aos primeiros séculos do cristianismo, ainda hoje são muito oportunas.

Proclamado Doutor da Igreja, em 1882, por Leão XIII, seus escritos inspiraram duas importantes Constituições dogmáticas do Concílio Vaticano II: a Lumen Gentium, sobre a Igreja, e a Dei Verbum, sobre a Revelação Divina. A exigência de formar o povo à verdade sempre orientou a ação e a obra pastoral deste Santo.

Catequese sobre a Iniciação Cristã

Cirilo nasceu, provavelmente, em Jerusalém no ano 315, no início do período de Constantino, quando o cristianismo saiu da clandestinidade e se tornou religião oficial. Desde criança, recebeu a prática da fé dos pais; na sua juventude, praticou a ascese e viveu a pobreza e o celibato. Aos trinta anos, foi ordenado sacerdote e, imediatamente, se dedicou à preparação dos catecúmenos ao Sacramento do Batismo. Naqueles anos, nasceram suas famosas 24 Catequeses, nas quais demonstra uma excelente formação literária centralizada no estudo da Bíblia.

Seu rigor doutrinal unido à sua capacidade inata de transmitir conceitos metafísicos, mediante uma linguagem simples e evocativa, não passam despercebidos, tanto que, por volta do ano 348, foi consagrado Bispo de Jerusalém, sucessor a Máximo.

Luta contra as heresias

Como Bispo, Cirilo destacou-se logo por sua atitude pacífica e capacidade de mediação, virtudes que, no entanto, não atenuaram a firme ação contra a divisão da comunidade, a heresia e os maus costumes.

Defendeu a pureza da fé e incentivou a renovação espiritual. A Igreja, na época, atravessava um período difícil por causa das correntes heréticas e dos fortes contrastes teológicos com os arianos perversos.

Embora Cirilo seja recordado, por alguns, como simpatizante das teses arianas, sobretudo na sua juventude, nas disputas cristológicas adotou, com decisão, o símbolo niceno, proclamado pelo primeiro Concílio Ecumênico de Nicéia.

Contraste com os arianos e os três exilados

Esta sua tomada de posição causou inimizade com os arianos, que, ao negar a Jesus a igual divindade do Pai, não puderam aceitar a firme defesa da consubstancialidade por parte de Cirilo. Por isso, foi destituído do seu cargo, em 357, pelo próprio Bispo que o havia consagrado nove anos antes, Acácio de Cesareia da Palestina: este último, ao acusar Cirilo de erros doutrinais, pretendia que a sede de Jerusalém fosse submetida à de Cesareia. Depois de um Concílio episcopal, em 359, Cirilo foi reabilitado, mas expulso, pela segunda vez, por causa das pressões de Acácio sobre o imperador filo-ariano, Constâncio.

Com a morte do soberano, o prelado de Jerusalém retomou seu cargo, mas por pouco tempo, pois até o imperador Valente lhe era hostil e o condenou ao exílio de 367 a 378.

“Portadores de Cristo”

Ao término deste longo período, graças ao benefício de Teodósio, o Bispo Cirilo pôde, finalmente, voltar a tomar posse da cátedra de Jerusalém e, em 381, participou do II Concílio Ecumênico de Constantinopla, onde firmou o símbolo Niceno-Constantinopolitano.

Segundo Cirilo, o cristão é “portador de Cristo” e o catequista deve fazer ecoar, com a sua voz, a Palavra de Deus. Eis a missão que o Bispo de Jerusalém desempenha e ainda continua a desempenhar, hoje, revelando à comunidade eclesial a beleza dos Sacramentos e dos fundamentos da fé católica.

Fonte: Vatican News. Acesso em: 11 mar. 2024.

17 de março – Monsenhor André Sampaio

“Ninguém é insubstituível!

Um dia, quando você se achar muito importante!

Um dia, quando seu ego estiver no apogeu!

Um dia, quando você tiver plena certeza de que ‘não há ninguém melhor que você’.

Um dia, quando você achar que sua partida, deixará um vazio impreenchível, siga estas instruções bem simples:

Pegue um balde e encha-o de água até a boca.

Coloque a mão dentro, até o fundo.

Tire a mão e o buraco que ali permanecer terá o tamanho, da falta que você fará neste mundo.

Talvez, você transmita alegria quando chega.

Talvez agite a água em profusão.

Mas pare, e em pouco tempo verá que tudo ficou como então.

A intenção deste estranho exemplo, é de você fazer sempre o melhor possível, e sentir orgulho de si mesmo.

Mas lembre-se: Não existe nenhuma pessoa insubstituível.”

Monsenhor André Sampaio

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Por Mauro Nascimento