Vivemos em um mundo cada vez mais conectado, em que a tecnologia e a internet desempenham um papel fundamental em nossas vidas. No entanto, é importante que tenhamos consciência de que nem tudo que está disponível na rede é seguro ou saudável para nós e nossos filhos. Um exemplo disso é o aliciamento de adolescentes por extremistas em jogos on-line e redes sociais, como alerta o relatório “O extremismo de direita entre adolescentes e jovens no Brasil: ataques às escolas e alternativas para a ação governamental”.

A falta de monitoramento e conhecimento dos pais pode permitir que seus filhos caiam nessa armadilha. Muitas vezes, os jovens se sentem atraídos pela sensação de pertencimento a um grupo, que lhes é oferecida pelos extremistas, e podem acabar se envolvendo em atividades ilegais e perigosas sem perceberem as consequências. Além disso, o extremismo é uma ideologia perigosa, que pode levar a violência e a atos extremos.

Nesse sentido, é fundamental que os pais estejam atentos e monitorem a atividade de seus filhos na internet. É importante conhecer as redes sociais e jogos que seus filhos utilizam e saber com quem eles estão interagindo. Além disso, é importante conversar com seus filhos sobre o extremismo e suas consequências, para que eles estejam cientes dos riscos envolvidos.

Por outro lado, é necessário que as autoridades governamentais também atuem no combate ao extremismo, por meio de políticas públicas eficazes e campanhas de conscientização. A educação, tanto em casa quanto na escola, também desempenha um papel importante na prevenção do extremismo entre os jovens.

Em resumo, é preciso estar alerta e agir de forma preventiva para evitar que nossos filhos sejam vítimas de extremistas na internet. É um desafio que envolve tanto a família quanto a sociedade em geral, mas que é fundamental para garantir um futuro seguro e saudável para nossos jovens.

Mauro Nascimento

Imagem: Freepik.

Referência: Relatório – O extremismo de direita entre adolescentes e jovens no Brasil: ataques às escolas e alternativas para a ação governamental. Acesso em: 11 abr. 2023.